domingo, 1 de maio de 2011

O verdadeiro amigo

Chega sem dizer porque,

Respeita sua opinião,

Mas diz o que tem a dizer.

Não precisa de álcool

Para iniciar uma conversa,

Ri e brinca na hora certa,

Não precisa de palavrões

Para dizer-se alegre.

Não chama a atenção

Com cenas ridículas.

Não pensa em pedir algo

Mas em oferecer-se

Como presença e família.

Participa das alegrias,

Não tem ataque de frescura,

Nem melindres.

É mão que sempre surge,

Espontaneamente, na dor

Um verdadeiro amigo.

Pode não saber a hora de chegar,

Mas sabe a hora de sair.

Um verdadeiro amigo

É mais guindaste que carga,

É mais ouvido que boca...

(leitura extraída do livro: “O diabo é cor-de-rosa” de Neimar de Barros)

Nenhum comentário:

Postar um comentário