Um sentimento que se pudesse ser apagado do mundo seria a DOR DA PERDA. Fui abençoada com três avôs, dois deles tive intensa convivência e aprendi o que era amor de neto. Hoje, já não os tenho do meu lado... MEU AVÔ (isso mesmo, vovô Roberto - o senhor é o meu avô e vou lembrar com sorriso no rosto do seu sorriso quando eu lhe dizia isso) que o céu lhe receba com toda a alegria que o senhor merece; que se junte com seus entes queridos, seus amigos e façam uma bela festa lá em cima. Um dia ainda iremos nos reencontrar e pode ter certeza, meu avô, que lhe darei meu melhor abraço. Lembrarei do senhor com saudades e com a recordação da ultima dança que tive com o senhor. Vá com Deus!!!
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domingo, 18 de janeiro de 2015
sexta-feira, 2 de janeiro de 2015
Feliz Ano Novo!
Os sonhos de Ano Novo se fazem naqueles cinco segundinhos da contagem regressiva.
Ali parece que o mundo inteiro se enche de esperança e cria um novo mundo para recomeçar tudo de novo de um jeito diferente.
Meus sonhos, seus sonhos e os sonhos de todos desse mundo se faz possível.
É naquele segundinho entre o ano velho e o ano novo, que a magica acontece e você que antes tinha medo, já não mais o tem, pelo contrário se enche de esperança, de fé, de coragem para seguir em frente.
Que esse ano tudo seja diferentemente perfeito.
Ali parece que o mundo inteiro se enche de esperança e cria um novo mundo para recomeçar tudo de novo de um jeito diferente.
Meus sonhos, seus sonhos e os sonhos de todos desse mundo se faz possível.
É naquele segundinho entre o ano velho e o ano novo, que a magica acontece e você que antes tinha medo, já não mais o tem, pelo contrário se enche de esperança, de fé, de coragem para seguir em frente.
Que esse ano tudo seja diferentemente perfeito.
domingo, 21 de abril de 2013
Nova fase da Branquela - parte 6
Sei que já tem um certo tempo que não venho até aqui
falar da minha cadelinha Branquela. E que da ultima vez que falei sobre ela,
ela se recuperava da doença do carrapato. Pois bem, ela se recuperou, porém
permaneceu com a artrite e com a insuficiência cardíaca dela.
Passado dois meses – fevereiro e março – do acontecido. Eis
que minha menina novamente me dá outro susto. Ela começou a mancar do nada.
Corri a levei na veterinária aqui do lado, fizemos um exame de sangue para vê não
seria doença do carrapato de novo, e o resultado deu negativo. A Branquela
estava melhor do que eu.
A dor seria apenas da artrite mesmo. Iniciamos com um remédio,
chamado Meloxivet, que é um anti – inflamatório e anestésico. Isso aconteceu na
quinta-feira da semana passada. No sexta ela ainda estava mancando e sentindo
muita dor, então a Dra. Juliana mandou que eu iniciasse o Alcort 20mg. E assim foi feito.
Terça-feira a noite, minha menina teve uma diarreia
daquelas, tanto que se sujou inteira. Suspeito que tenha acontecido dela cai,
por isso ter se melado. Quando vi, a peguei e junto com a minha cunhada,
Andrea, fomos “banhá-la”. Na verdade, lavamos a metade suja, pois já estava
muito tarde para um banho completo.
No dia seguinte, já medicada. Minha menina ainda estava
mancando, porém andando. Passemos pelo jardim daqui de casa e fomos até a veterinária,
tomar banho de toda semana. Pronto! Até aqui foi isso que aconteceu.
Eu a levei por volta das 9 horas. Deu meio dia e a minha
menina não voltou. Comecei a achar que algo errado tava acontecendo e quando o
telefone tocou e o Edinho me falou que a Dra. Juliana queria falar comigo, o
coração simplesmente apertou. Fui correndo e quando chego lá minha menina está
tomando soro.
A Ju me explicou que durante o banho, o tosador achou a
Branca esquisita, muito quieta, parecendo uma bonequinha de pano. A primeira
providencia foi pôr no soro, com glicose para tentar animar a Branquela, depois
colheu-se sangue para uma sorologia focada na doença do carrapato, já que por
meio de exame de sangue ficaria mais difícil de ser diagnosticada, pois a
Branca já estava tomando corticoide e isso levantaria o número de plaquetas
dela.
Passamos um bom tempo lá. Primeiro por que eu não consigo
deixar a Branquela na hora que ela tá doente; segundo porque o veterinário, é
do lado de casa e terceiro por que a Branca tinha que sai de lá bem. Tinha,
porque não foi bem o que aconteceu.
A Branquela voltou para casa sem andar. Ela tem
sensibilidade nas patas traseiras, mas não consegue apoiar as patas no chão. Na
verdade, ela só consegue ficar deitada. Isso é torturante! A Juliana quis
internar, eu fui quem não deixei. Como disse, só internaria se fosse num local
que eu pudesse ficar junto, se não, nada feito.
Honestamente, me desculpe as clinicas veterinárias de plantão,
mas não existirá lugar melhor para a minha menina fica que não seja aqui em
casa comigo. Eu posso até tá piorando o quadro dela, mas aqui comigo, ela tem
os medicamentos na hora certa, com direito a dengo, a carinho, a comidinha na
mamadeira e todo o conforto da casa dela, da cama dela. Junto da dona dela.
Os diagnósticos são desencontrados: ora achamos que fosse
novamente doença do carrapato, a sorologia provou que não; ora uma infecção que
foi mostrado no exame de sangue, mas isso não causaria a paralisia parcial das
patas – somente das patas, porque o rabo continua movendo-se quase que
tranquilamente. Ela senti o estimulo, mas não se sustenta nas patas, nem
levanta as patas para a posição certa da passada, quando colocamos na posição
errada.
Não sabemos muitos detalhes, pois aqui em Fortaleza não
existe um tomografia para cães e gatos. Uma vergonha por assim dizer. Então não
tem como saber se foi algum problema neurológico.
Trabalhamos com a hipótese de ser um problema de artrite,
medicamos para diminuir as dores e tentaremos fazer acupuntura, assim que
conseguirmos falar com a veterinária responsável por tal procedimento. O raio x ainda não pode ser feito, já que a
Branca senti muita dor, ao ponto de me morder e morder a minha mãe também.
Cá entre nós, ela pode morder quantas vezes ela quiser.
Eu não vou desistir dela... por enquanto o que podemos fazer está sendo feito.
Ela está tomando Alcort 20mg, Buscopan, Dipirona, Luftal, Enropet, Lasix. E
continuando o uso do Condrix, Geriatric e Fortekor 5, que são os medicamentos
que ela permaneceu usando de janeiro para cá.
Infelizmente a Branca não consegui levanta para fazer
xixi nem coco, ambos são feitos num tapetinho próprio para absorver o xixi. Ela
também tem que fazer deitada, o que muitas vezes a incomoda, já que a Branca é
uma cachorra limpinha que odeia tá molhada ou suja. A solução foi lenços umedecidos,
higiapele com algodão para um banho diário e muito cuidado para troca de
tapetinhos não acontecer bem na hora que ela tá mandando mais uma remesa de
xixi.
Olhando para a Branquela dormindo agora, fico imaginando
a dor que ela está sentindo, sem poder andar, sem levantar direito. Minha
menina sempre foi tão independente, tão dona de si. E agora, dependendo de
minha ajuda para tudo.
Acho que acabamos estreitando ainda mais os laços de
amizades entre eu e ela. Nunca imaginei que minha menina poderia passar por uma
situação como esse, nem nos meus piores pesadelos. Isso é doloroso de vê... mas
acho que a doença dela de Janeiro desse ano me mostrou o quanto sou
completamente apaixonada por minha cadelinha. Paixão não, o que sinto pela
Branquela é amor, o mais puro amor que um ser humano pode sentir por seu
animalzinho de estimação.
Eu sei que é difícil para mim. Mas também deve ser difícil
para ela. A mordida não foi nada demais, por mais que a mão da mãe esteja
machucada e inchada, mas a minha não, se precisar, e se isso alivia a dor dela,
pode morder o quanto quiser.
O que eu quero agora é ver essa minha pequena peludinha
correndo de novo dentro de casa. Indo para cima e para baixo atrás de mim.
Sentadinha bem no meio da rampinha que fizemos para ela no quintal. Paradinha
no meio das portas de casa. Batendo na porta do consultório para entra. Eu quero
a minha pequena comigo...
Minha menina tenho certeza que logo você vai ficar boa de
novo e poderemos brincar o tempo todo. Só luta mais um pouquinho, por que eu
não vou desistir de você e sei que você não vai desistir de mim. Eu sei disso e
confio que você vai melhorar.
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sábado, 9 de março de 2013
Encerramento do curso de legislação de trânsito
Olá pessoal,
Tudo bom?
Não sei se cheguei a comentar com você sobre o fato de está
tirando a minha carteira de habilitação? Enfim criei coragem para tal ato e já
estou passando pelos processos.
O primeiro foi o teste psicotécnico e o médico no Detran,
aqui de Fortaleza. Passei com louvores e descubro que não sou tão doida como
dizem que sou. Pelo menos os médicos do Detran não acharam (kkk).
Ai veio o curso de legislação, que hoje aprendi que não é
curso de legislação e sim, curso de formação de condutor. Caramba foram os 15
dias mais longos da minha vida, mas ao menos tempo foi bem divertido.
A turma era incrível e não conseguíamos ficar mais de 15
minutos sem alguma piada ou sarro da cara de alguém, mas obviamente sem
prejudicar o andamento do curso.
Ontem terminou as aulas e na segunda-feira se tudo correr bem
estarei fazendo o teste teórico. Mas o que vim mesmo falar para vocês, é que
ontem aconteceu a festinha de encerramento do curso e deu algumas belas fotos.
Agradeço ao professor Medeiros por seus conhecimentos
passados, por sua paciência em repetir e repetir mais uma vez se fosse preciso.
Agradeço aos colegas de turma por terem dividi comigo esses dias.
Estamos agora mais próximos ao nosso objetivo. E vamos ver no
que vai dá.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
A nova fase da Branquela - parte 4
Olá pessoal,
Sei que ainda não falei como minha menina está para vocês
e que no post passado falei mais de mim do que dela em si. Mas a Branquela está
caminhando...
Como falei ela emagreceu, pois quase não está comendo.
Uma latinha de Royal recovery que possivelmente daria para duas refeições, ela
está comendo em quatro, isso quando consegue comer tudo que está na vasilha
dela.
Água ela está bebendo pouco. Principalmente se eu molho
minha mão com a água e passo no focinho dela. Ultimamente esse é um dos meus momentos
favoritos, molho minha mão na vasilha de água dela e ela vai lambendo-a, aos
pouco ela vai descendo a cabeça e consegue encontrar a vasilha.
Ao mesmo tempo que é um dos meus momentos favoritos, por
ela está me dando carinho, é um dos momentos mais dolorosos para mim, pois vejo
que minha pequena não consegue tomar água sozinha, nem comer sem que eu tenha
que atrai a sua atenção para a vasilha.
Ela já não mais esta tomando os corticoides que tomava
para as dores articulares. Menos um remédio para tadinha. Mas ainda continua
com o ferro, com o suplemento alimentar (geriátrico), com o cálcio e com o remédio
para a doença do carrapato, que é o que mais me preocupa nesse momento. Ainda
falta mais quinze dias de tratamento, mas minha pequena será forte e cumprirá
tudo até lá.
Uma ultima coisa que percebi nesses últimos dias. A
Branquela anda tremendo muito. Alguns sites dizem que seria frio, outros que
alguma doença neurológica, ou velhice mesmo. Ainda não sei o que é, mas muito
me preocupa. Quando percebo que ela está tremendo, a coloco no meu colo e tento
acalmá-la. Algumas vezes ela dorme no meu colo, mas ontem ela estava agitada e
foi então que notei que ela está sentindo-se desorientada quando aos locais que
ela se encontra.
Como assim?
Bom, que tal ela querer se esconder debaixo da estante
dos meus livros, sendo que lá não entra nem a cabeça dela? Ou então querer
passar entre o pé da cadeira e da mesa, onde talvez só caiba a pata dela?
Sem falar que agora ela deu para levantar e ficar andando
em círculos. Quando não fica parada em frente a porta ou a parede como se
estivesse de castigo.
O mais engraçado foi esse dias. Eu e a mãe mudamos de
quarto. O meu quarto agora é meu escritório de estudo e o quarto da mãe é onde
eu, a mãe e a Branca dormimos. Lá colocamos um guarda-roupa novo com um espelho
na porta. A Branca estava parando em frente ao espelho e ficava olhando por um
bom tempo para o espelho. Minha mãe brincando com a Branca, dizia ser outro
cachorro e que estaria mandando o cachorro embora. Então abria a porta do
guarda-roupa para sumir a imagem da Branca. Foi quando percebemos que ela
entrava no guarda-roupa atrás do cachorro. Ou então ia para uma das portas do
guarda-roupa e ficava com a cabeça encostada nele, como se estivesse cheirando.
Só que quando isso acontece, ela não se move por um bom
tempo. Em alguns lugares que li, dizem que isso é comum na velhice, mas em
momento algum eles falam o quão doloroso é para seus donos verem aquela cena.
Bom, nesse momento ela dorme na caminha dela aqui do meu
lado. A olho com tanto carinho, agradecendo-a por mais um dia comigo e rezando
para que amanha quando acordarmos estejamos juntas novamente.
A nova fase da Branquela - parte 3
Olá pessoal,
Peço desculpa por não vim mais falar da Branquela para vocês.
Acho que estou tentando o máximo possível entender o que está acontecendo com
ela. A nova fase dela me preocupa um monte principalmente por que tenho que
aprender a lidar com ela, com as mudanças na rotina da minha menina e com todas
as novas descobertas que estou tendo em relação a essa nova fase; ela ainda
exigir de mim paciência com a Branquela, comigo mesma e com as outras pessoas
que não entendem o que está acontecendo com ela.
Descobri que rezar, chorar e abraçar a Branquela são as
coisas que mais faço agora. Quase todas as noite vou dormir de olhos vermelhos
por ver minha menina tão desanimada, tão desprotegida.
Tudo aconteceu tão rápido. Ela estava bem numa quinta, na
sexta ela aparece mancando, no sábado não quis comer e na terça-feira descubro
que ela está velhinha, anêmica e com a doença do carrapato.
Não consigo me perdoar por isso. Um único carrapato ter
feito isso com a minha menina. Eu que nunca descuidei dela e num único passeio,
um único filho de uma mãe conseguiu causar tudo isso.
As dores na patinha passaram mais. Porém agora ela senti
dificuldade para levantar quando passa um bom tempo deitada – o que tá
acontecendo direto. Outra dificuldade que ela está tendo é descer ou subir
batentes ou escada (a escada ela está subindo e descendo nos braços, já os
batentes que dão acesso ao quintal, esse as vezes ela desci sozinha, as vezes
ela fica com medo e eu a ajudo, ou outra pessoa que esteja perto)
Por falar em outras pessoas, acho que esse é o maior de
todos os problemas que tenho enfrentado ultimamente, pois é tão difícil conseguir
explicar as pessoas que a Branquela não mais consegue fazer tudo o que antes
ela fazia. Alguns me olham como se eu tivesse perdendo tempo, outro com olhar
de que a Branca está quebrada e que o melhor seria trocar por outro. E ainda
tem aqueles que entender um pouco minha dor, mas não tem a mínima ideia como dói
mais na Branquela do que em mim.
Lógico que sinto dor, mas eu posso falar, escrever e
expressar o que estou sentindo. A Branca não. Ela não chora nenhum minuto si
quer. Não late, não choraminga ou coisa parecida. Se eu colocá-la em um canto
deitada, lá ela fica até eu volta sem se mexer um dedinho si quer.
Logo ela que sempre foi tão independente, corria para
onde queria, andava a casa toda, mandava e desmandava nos cômodos daqui de
casa. Subia no sofá, implicava comigo na cama, fazia a festa de manhã cedo ao
acordar ou quando eu chegava da rua. Agora nem isso mais faz.
Muita gente diz que, o que se espera de um cachorro é
animação, proteção e vitalidade. E que quando um animal não está dando isso ao
dono, algo de errado tem. Minha pequena por anos foi minha companheira de
estudo, de bagunça; por anos escutou todas as minhas filosofias de vida, os
meus grilos em relação a tudo; ouviu eu falar dos garotos que me interessei,
dos amigos que conquistei, dos medos que tive e até dos que venci, sempre
balançando aquele rabinho tão animada e me dando o carinho que eu precisava,
mas ultimamente minha pequena anda tão muchinha que dá até pena ver.
Branquela sempre foi muito animada, corria a casa toda
quando me via chegar em casa, hoje no máximo abana de leve o rabinho. Ela é a
alegria daqui de casa. Todas as vezes que fecho meus olhos lembro da minha
menina correndo as escadas pra cima e pra baixo atrás de mim, muitas vezes
ainda com o lençolzinho dela cobrindo seu pelo; outras tantas correndo para não
tomar um remédio, ou para não ir tomar banho.
Ela é a melhor coisa que aconteceu na minha vida e vê-la
do jeito que está hoje me parte o coração.
As pessoas que a conhecem, notam que há algo estranho,
mas quando explico que ela já tem uma certa idade, que está com anemia e sendo
tratada com a doença do carrapato, a primeira coisa que perguntam é se não
seria melhor já imaginar um novo cachorro em casa; as vezes meio sem querer
deixam subentendido se não seria melhor deixá-la e buscar um novo animal para
casa.
Como se fosse tão simples assim?
Acredito que até seria melhor sim adotar um novo filhote.
Talvez ela começasse a ter mais animo com um cachorrinho perturbando-a o tempo
todo. Mas tenho medo de que ela se sinta abandonada por mim com a chegada de um
intruso em casa. Já houve mudanças demais na vida dela.
Cheguei a falar com a veterinária sobre a possível doação
de um cachorrinho da mesma raça da Branquela. Não como substituição dela e sim
como forma dela se animar, já que na maioria dos artigos que andei lendo sobre cães
idosos indicam que se tenham um outro animalzinho em casa. Mas começo a acha
que seja mais para proteção do dono do que pelo animal em sim.
Estava determinada a fazer isso, mas quando cheguei em
casa, olhei a Branquela num cantinho deitada, abanando o rabinho ao me ver,
desistir completamente da ideia. Ela quando chegou para minha vida, chegou no
momento mais delicado da minha historia. Ela foi minha tabua de salvação, se é
que posso dizer isso assim tão abertamente. A amo tão profundamente e ao vê-la
nesse estado, a única coisa que consigo pensar é que estarei junto dela o tempo
todo, cuidando, protegendo-a e invertendo os papéis mais uma vez.
Acho que ninguém nunca ira entender essa situação, mesmo
por que nem eu mesma sei explicar. É difícil! A única coisa que sei nesse
momento é que agradeço todos os dias por Deus me permitir mais um dia com a
minha menina. Mesmo eu sabendo que deve está sendo mais dolorido para ela viver
desse jeito tão “não ela”.
A Branquela está mais magra, comendo pouco – chego a
achar que ela já não sente o cheiro do alimento. Bebendo pouca água, dormindo o
tempo todo. Quando está acordada anda atordoada, como se não reconhecesse onde
está.
Ando atrás da minha menina o tempo todo e qualquer sinal
de melhora para mim já é o bastante para não esmorecer. Acredito que nessa nova
fase da Branquela estou aprendendo que o amor que sinto por ela é tão forte e
poderoso que está me dando dias extras com ela.
Em breve venho com mais noticias sobre ela.
terça-feira, 25 de setembro de 2012
2 anos do blog Dely Nicolete
Olá pessoal,
Há dois anos eu começava a escrever este blog, sem tantas
pretensões assim. Apenas queria escrever e de repende me conhecer de outra
maneira. E realmente isso aconteceu.
Hoje escrevo sobre tênis, mesmo não sendo especialista no
assunto. Trago um pouco de músicas para alegrar os dias. Falo de cinema,
filmes, livros e alguns outros esportes. Hoje consigo expor aquilo que penso.
Confesso que ainda não cheguei ao meu melhor texto. E que
estou bem longe disso. Mas alguns foram verdadeiramente importantes para
mim. Principalmente quando falei de
minha família, o que inclui a Branquela também.
O blog Dely Nicolete hoje completa 2 anos. Quase 30 mil
acessos e quase 500 postagens publicadas. Quem um dia iria dizer que isso seria
possível?
Bom, tenho que agradecer a todos que visitam o blog Dely
Nicolete, que mandam e-mails falando ou elogiando o blog. Agradeço aquele que
me ajudam a escolher temas, seja por e-mail ou simplesmente quando falam comigo
ou pelo face, ou até pessoalmente.
Fico feliz que você gostem do Blog Dely Nicolete! Mas
feliz ainda quando vejo que uma pequena brincadeira se tornou algo grande. E
por incrível que pareça hoje sonho com o crescimento do blog. Conto com a ajuda
de vocês.
Agradeço a todos que direta ou indiretamente fizeram
parte dessa conquista de dois anos. E que venham mais dois, mais quatro, mais
dez anos de blog.
Obrigada!
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Um simples ritual
De uma hora para outra, levantei apressada como se o mundo não pudesse esperar por minha decisão. E talvez ele não pudesse mesmo. Nem me lembro o que tinha de tão importante assim para fazer, que tirou minha serenidade de levantar depois de um bom e velho sono. Talvez nem fosse tão importante assim.
Se era ou não, quem vai saber? O dia foi tão longo e cansativo que nem mesmo sei se posso dizer que aquilo que dormir imaginando que faria hoje, eu realmente fiz. Na grande maioria das vezes, as idéias vão mudando ao longo do dia, e o que era para ser uma simples atividade cotidiana, virá uma batalha travada de qualquer maneira e a qualquer custo.
A vida é engraçada mesma. Levantamos de vez enquanto feito loucos e no fim do dia nem si quer lembramos o que de fato era tão importante assim para não nos permitir nos deliciar com a maravilhosa sensação de acordar para mais um dia...
Para mim, esse é um ritual... um belo ritual por sinal.
É obvio que a primeira coisa que faço ao acordar é abri os olhos. Ohhhh!
Isso me fez lembrar de quando era pequena. Coisa de criança mesmo. Pelo menos na minha época de criança, as crianças ainda conseguiam pensar em coisas de crianças e não era tão somente aperta num botão que a maquina se diverti por si só.
Lembrei que meus amiguinhos sempre me perguntavam o que eu fazia quando acordava. Inocentemente respondia qualquer coisa que me vinha a mente, mas nunca lembrava que a resposta certa era abrir os olhos. Sempre odiei essa historia de ter resposta pronta para tudo. Sempre gostei de falar o que vinha a mente, nada mais do que o que a inspiração do momento me mandasse. Inspiração que me seguiria o resto da vida.
Logo depois – de abrir os olhos, costumo me espreguiçar. Meio que mandando o sono ir embora. Ora pedindo mais cinco minutinhos daquele sono tão gostoso. Tenho que admitir que A – D – O – R – O dormir. É um modo simples, maravilhoso e ultra necessário de recarregar as baterias; de encerrar um dia; de começar outro; de pôr a cabeça no lugar; de se livrar do cansaço, da dor, do mau humor; de simplesmente recomeçar.
Quem tem cachorro e que dorme perto dele, sabe bem do que falarei. É delicioso acordar de manhã, levantar e de cara ver seu animalzinho de estimação balançando o rabinho ali pra você, num gesto puro e simples de carinho e de alegria. Não existe sensação mais agradável do que ser bem recebida de manhã cedinho.
A minha cadelinha dorme do lado da cama. Assim que termino de me espreguiçar é a primeira terceira coisa que faço. Abro um sorriso e vou desejar o meu bom dia a minha amiga peludinha.
Ali está a certeza de que o meu dia, seja ruim ou seja bom, será perfeito como tem que ser. Pois no começo de tudo, lá está ela me olhando e cuidando de mim. E no fim do dia, tenho a certeza de que entre tigela de leite e copo de refrigerante estarem ali juntinha novamente.
Dali pra frente, venha o que vier... estou preparada.
Agora, meu amigo leitor, não me peça por tudo que é mais sagrado, para que eu pule qualquer que seja das etapas de meu belo e simples ritual. Pois isso é complicado e causa uma verdadeira dor de cabeça. Parece que o mundo desaba na minha cabeça. Eu perco o chão, eu não acho as palavras, eu ando tão triste...
É verdade, as coisas parecem que perdem o sentido. Ai eu fico assim. Tentando descobrir o que de tão importante tinha para fazer com que eu quebrasse meu ritual de amanhecer.
Como resolve o problema?
Assim....
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Novidades...
Já tem um tempo que prometi vim aqui falar sobre as novidades do semestre para o Blog Dely Nicolete, não é mesmo? Mas, o tempo passou e eu não pude cumprir minha promessa. Os dias foram passando, eu me atarefando cada vez mais e esquecendo, ou melhor, adiando as novidades.
Não sei se digo que isso até foi bom, pois aumentaram as novidades, ou se peço desculpas por meu pequeno deslize. Independente do que eu vá pedir, quero dizer que aqui estou justamente para falar dessas tais novidades e que espero sinceramente que vocês também gostem de tudo o que tenho para falar.
Então vamos começar?!
Primeiro de tudo, como vocês sabem me formei recentemente em Processos Gerenciais. A minha intenção ao fim do curso era fazer uma pós-graduação na área de finanças, mas como a faculdade não conseguiu formar turma, tive que partir para o plano B.
Aprendam com a gestora de processos aqui, sempre tem que ter um plano b, c, d... Nunca se sabe como as variáveis não controláveis por você vão atuar na sua vida. E como disse, por minha primeira opção estaria fazendo pós-graduação em Finanças. Na verdade MBA em Finanças, mas a nomenclatura no momento não importa, não é mesmo?
Confesso que tive que pensar e repensar algumas vezes para ter certeza que esse plano b era o mais certo caminho a seguir. E admito ainda, que até os 45 minutos do segundo tempo, ainda tinha lá as minhas duvidas.
Mas uma coisa era certa: tinha me formado, estava acostumada com a agitação de estudar a noite durante a semana; estava detestando minhas férias e não queria ficar seis meses parada esperando que a faculdade enfim conseguisse forma uma turma. Isso tudo pesou e muito na minha decisão. Acho na verdade, que ai foi o ponto de partida para a minha decisão.
Pois bem, analisei as possibilidades e decidir fazer minha segunda faculdade: Gestão Financeira, na Faculdade Darcy Ribeiro.
Por que da escolha?
Primeiro pelo fato de que em Processos Gerenciais percebi uma certa facilidade com as matérias de cálculo. Se isso fosse há uns três anos atrás eu diria que estava ficando completamente maluca, pois matemática e Dely Nicolete nunca foram tão amigas assim. Porém, algo aconteceu na faculdade que mudou essa historia. Não sei se a culpa foi dos professores maravilhosos que tive nas matérias de cálculo, ou se foi o meu primeiro 10 em matemática que tirei no primeiro semestre ainda, ou se enfim descobri minha vocação.
A verdade é que, gostei da idéia e junto a isso tudo, tinha o fato de que eu e o Sérgio queríamos abri nosso próprio negócio. E convenhamos, que dois gestores formados na mesma área não seria de tanta utilidade assim para nosso negócio. Estávamos tomando rumos completamente diferentes em nossa vida acadêmica. Ele estava indo para Gestão Estratégica de Pessoas e eu, para área financeira. Pedia o companheiro de faculdade.
Brincadeiras a parte. Achei que seria bem mais interessante, seguir o caminho das finanças do que ser apenas uma gestora formada em processos. Eu queria ser um pouco mais que isso e confesso que isso influenciou bastante na minha decisão.
Pesou também o fato de já conhecer a faculdade. Ali foi meu habitat por dois anos. Naturalmente sentia saudades daquele ambiente, dos amigos e das pessoas conhecidas que por ali ainda estava. Digamos que um ambiente seguro, foi primordial na minha decisão. Mas o que foi decisivo mesmo, foi o fato de conhecer os professores que me dariam aula. Professor Wagner, Átila, Sócrates e outros mais, eram, ou melhor, são bons mestres e eu tinha muito a aprender com eles.
E foi assim que minha decisão foi tomada e tenho que admitir agora que as aulas já começaram que foi a decisão mais acertada que poderia ter feito, pois complementou e muito a minha primeira faculdade. Lógico que sinto falta da minha bela turma de Processos Gerenciais, mas estou disposta a aprender e forma uma nova bela turma daqui para frente.
Pois bem, agora sou uma estudante de gestão financeira, formada em processos gerenciais, que trabalha como taróloga. Bem estranha a combinação, não é mesmo? Mas por enquanto está dando certo e é só temporariamente, pois dentro de muito em breve quero está montando meu próprio negocio junto com meu irmão.
Vocês também sabem que fiz 25 anos. Idade boa essa, não tenho nada que reclamar dela não. Pelo menos não ainda. Sei que muitas coisas vão mudar durante esse ano, mas sei também que estou mais preparada para enfrentar essas mudanças e o que é melhor sem crise nenhuma da cabeça.
Acho que o tempo faz com que você desencane de vez com essa coisa de idade. É obvio que não quero chegar aos 30 anos sem ter dado maior reviravolta na minha vida, né? Mas também não estou com tanta pressa assim.
O legal de você fazer vinte cinco anos é que você começa a perceber que todas aquelas crises por conta de uma espinha é bem passageira. Nessa idade você começa a se preocupar mais com as rugas do que com as espinha. Brincadeira!
Outra bela novidade, é que o Blog Dely Nicolete está fazendo uma parceria com o Blog Magia Eterna – esoterismo. E dentro de muito em breve estará lançando matérias sobre tarô, cromoterapia e aromoterapia. Fiquem tranqüilos que quando começar as publicações aviso aqui para vocês e até postarei algumas aqui. Já havia conversado com a Dandara sobre essa possibilidade e ela aceitou numa boa. Como ela mesma disse, foi aqui no Blog que ela me conheceu e não poderia tira jamais o direito de vocês meus leitores, descobrirem a magia do tarô também.
Infelizmente Dandara ficou doente e não pode cumprir o prazo das publicações dela sobre o baralho cigano. Ainda não sabemos como será feito o cumprimento desse prazo, nem tão pouco, se será a Dandara que seguirá com ele. Mas o que sei, é que dentro de muito breve, minha amiga esotérica ficara bem e poderá seguir com o seu blog tão desejado.
Assim que eu tiver noticias da Dandara e da conclusão do seu prazo. Entro em ação e começo a falar de uma das coisas que mais gosto nessa vida. Sobre o meu tarô! E prometo que vou tentar explicar o porquê ele me fascina tanto.
Outra novidade é que o Blog Dely Nicolete, irá trazer um pouco mais do mundo do tênis para vocês. Falaremos não só do tenista Thomaz Bellucci que sempre está em destaque aqui, mas também dos brasileiros de plantão e dos torneios mundo a fora. Desde o juvenil até o nosso número um no ranking nacional estarão por aqui, sendo comentados de uma forma não tão jornalística assim. Acredito que com o inicio do US OPEN, o tênis volte a ser um dos principais assunto aqui no blog, pois já tem um tempinho que não falo sobre isso para vocês.
Falaremos também sobre os Jogos Pan americanos de Guadalajara, que começaram no dia 14 de Outubro e que terá um destaque maior aqui no blog, para as modalidades de voleibol, ginástica artística, tênis, tênis de mesa, natação, futebol, basquete e outros tantos. Onde tiver um brazuca jogando, estaremos acompanhando e torcendo muito.
Também teremos aqui no Blog Dely Nicolete postagens sobre música, onde trarei algumas das minhas músicas, bandas e DVD favoritos. Falaremos sobre filmes tanto em cartaz no cinema, como também daqueles que eu tiver o prazer de assistir ao longo desses meses.
Também terá algumas poesias e textos motivacionais tanto meus como de amigos, o que já se tornou super comum aqui no blog. Falaremos de alguns trabalhos acadêmicos e algumas matérias que ao longo desse semestre me aguçar a curiosidade e despertar em mim a vontade de transmitir conhecimentos para vocês.
E sempre que eu puder vou tentar dá dicas de livros, de programas de TV, reportagens ou de vídeos para a formação profissional da galera que visita aqui o blog. Estarei atenta para novidades que nos façam crescer profissionalmente. Combinado?
Bom, meus amigos leitores é mais ou menos isso que tenho de novidades para vocês. Quero pedir desculpas por ter demorado tanto para trazê-las para vocês e aqui empenho a minha palavra dizendo que cumprirei todo da melhor forma possível.
Por fim, quero agradecer a todos os quase 10 mil acessos do Blog Dely Nicolete e dizer que vocês são quem me dão força para seguir em frente com este blog. Obrigada a cada um de vocês. Obrigada!
E minha querida Dandara, rezo a Deus que você fique boa logo, pois sinto falta de sua visão misteriosa sobre o mundo esotérico e das nossas longas conversas. Agradeço a oportunidade e desejo de todo coração que essa fase passe logo. Que a magia esteja com você e possa curar esse mal que tanto lhe aflige.
Quanto a vocês, meus amigos leitores, nos veremos em breve.
Beijinho para todos.
Dely Nicolete
domingo, 21 de agosto de 2011
Foi o teu olhar...
Respiro devagar, bem devagar, quase parando.
Sinto o coração bater tão forte e tão descompassado.
Tento me acalmar e recolocar minha mente no lugar.
Mas ela teima em continuar vagando.
Como um simples olhar pode me deixar assim?
Feito uma boba, sem nem saber o que fazer.
Nunca sentir isso por ninguém.
É verdade, pode acreditar.
E agora sinto por você.
Que nem sei quem é.
Que só vi uma vez.
Por Deus, o que foi que você fez?
Porque meu coração dispara assim ao te encontrar?
E quando fala,
Parece música no ar.
Tento me concentrar,
Pensar com calma.
Raciocinar.
Mas o teu sorriso teima em me desconcertar.
Me tira do ar.
E quando vi eu já estava assim.
Já não mais mandava em mim.
Me esforço para esconder esse sentimento.
Confesso, cheguei a tentar fugir.
Simplesmente sumir.
E não enfrentar o que essa sensação me dizia
Dizia que amor já estava em mim.
Mas não era mais tão simples assim.
Meu coração já tinha te tatuado em mim.
Se encontro o teu sorriso
O tempo passa devagar.
Mas quando estou longe.
Tudo parece uma eternidade.
Como pode um simples olhar fazer tudo isso na minha vida?
Como pode?
Foi o mais belo olhar que já encontrei.
E que amei.
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Laço de amizade
Gomes, Sérgio, Gleidson, eu e Regilane - encontro com amigos no Benfica |
Todo ser humano deve sentir a deliciosa sensação de ter amigos. Melhor que isso, é sentir o prazer de ter um encontro com eles.
Dentro de poucos dias, mais exatamente quatro dias, faz um mês que me formei em Processos Gerenciais. Mas não é só isso, faria também um mês que não vi meus amigos da faculdade. E acredite se quiser, aquela turma faz uma falta danada.
Acho que foi sentindo essa mesma sensação de saudade que meu irmão me convidou a marcar um encontro com os amigos para quarta – feira (04/08). Sem nem pensar duas vezes, respondo com um largo sorriso que aceitava tão convite e que na mesma hora iria combinar tudo com o pessoal.
Num impulso peguei o telefone e comecei a fazer os convites. Primeiro, ligamos para um grande amigo, tanto meu como para o meu irmão, chamado Gomes. Falamos que queríamos reunir a turma da UBC e os amigos mais chegados, o que daria umas doze pessoas, num shompping só pra jogar conversa fora e matar a saudade. Na mesma hora, ele respondeu que sim, que estava dentro, que era só dizer o dia e o local.
Conversando com outro amigo, só que dessa vez pela internet, tamanha duas da manhã, levantei a questão, que também de prontidão disse que sim. E ainda me adiantou que falaria com os demais sobre a idéia.
O Gleidson e eu, falávamos da falta que a faculdade estava fazendo, mais exatamente, da falta que encontrar os amigos todos os dias nos fazia. Sem sombra de dúvidas, nesses dois anos, aprendemos a ter um aos outros sempre ali, ora tentando animar o outro, ora sendo animado pela turma.
Em alguns momentos pensei em desistir de tudo, mas foram eles que não me deixaram fazer isso; que num gesto ou até mesmo em palavras me fizeram mudar de idéia, rever meus conceitos e sorrir pro mundo. Honestamente, precisava ver meus amigos e renovar minha energia.
Ligamos para alguns outros que também havia confirmado presença. Seria então um encontro entre eu, meu irmão, Gomes, Gleidson, Regilane, Wanderson, Kamila, Joana, Katana, Fabiana, Pedro e Clebia. Estava tudo certinho, que as 19 horas do dia 04 de Agosto de 2011, estarias todos juntos no Shompping Benfica, para matarmos a saudade.
Confesso que contava os dias para que isso ocorresse logo. A saudade batia forte dentro do meu peito, ainda mais depois de ter ido faculdade e visto os corredores ali tão vazios; tão sem som, sem o animo que costumava ter.
Se passou pela minha cabeça de que dentro de uma semana estaria voltando para faculdade, agora no curso de Gestão Financeira, e que dessa vez não possuía ninguém que eu conhecesse nessa nova turma. Sem querer me bateu uma tristeza, um medo, um vazio. Como seria possível viver momentos de solidão num local que só me deu alegria e grandes amigos?
Enquanto esperava para concretizar minha matricula no novo curso, comecei a pensar que amizade é um dos mais belos sentimentos que o ser humano pode ter, pois é uma troca mutua de conhecimento, de afeição, de admiração, de lealdade, solidariedade, compreensão e fé.
É impossível se ter um amigo sem que se conheça pelo menos um pouco da historia de vida dele e, durante esses dois anos de curso, aprendi tanto sobre meus amigos. Vi e ouvi historia de vida. Inclusive participei de muitas delas, fosse dando um conselho ou simplesmente parabenizando e comemorando junto com eles. Vi nos olhos de muitos o cansaço, a dúvida ou então o orgulho e a sensação de dever cumprido todas as vezes que tínhamos uma apresentação ou até mesmo na colação de grau.
Ali, naquela solenidade, vi o auge do orgulho estampado no rosto de cada amigo, de cada colega. Como poderia ver aqueles corredores da faculdade sem os rosto familiares que tanto admirei e que tanto me afeiçoei?
Se leva tempo para perceber e entender que uma amizade está nascendo dentro de si. Aos poucos se descobri uma pequena, ainda, admiração por aquele ser ali parado em sua frente. Seja a garra, a determinação que ele possua ou sua inteligência em entender as matérias que você ainda não conseguiu absorver de verdade. Mas a verdade é uma só: toda amizade nasce de uma admiração, que com o tempo se transforma em afeição, confiança e lealdade.
Acho que não existe nada mais belo do que a confiança que se deposita em um amigo. É nessa hora que se consegue achar uma pequena brecha para falar de sentimentos, da suas dores ou de suas maiores alegrias. É quando se tem confiança que se entrega verdadeiramente o coração a um amigo, na esperança de nunca ser magoado.
Amigos são completamente diferentes de colegas. Ambos podem possuir interesses ou atividades em comum, mas o que vai definir se aquele ser ali será seu amigo ou seu colega é justamente o forte laço de afeição que tempo tratará de criar entre vocês. Um colega pode muito bem ser um amigo tempo depois.
Então chegou o dia de encontrar meus amigos. Confesso que estava ansiosa. Não sabia o que espera. Lembro que quando terminei o ensino médio, eu e meus amigos, dizíamos que sempre iríamos ter encontros para não perdermos o contato. Mas a vida nos levou para caminhos diferentes e hoje, poucas vezes vejo meus amigos do colégio.
Enquanto me arrumava, pensava justamente nisso. Seria possível que em tão pouco tempo nós já não nos reconhecêssemos mais?
Não. Isso não aconteceu. O encontro foi maravilhoso! Pena que das dozes pessoas que havíamos combinado de ir, apenas cinco foram. Eu, Sérgio, Gomes, Gleidson e Regilane. Ali estávamos e acreditem não havia mudado absolutamente nada. Queríamos saber como andava a vida de cada um, o que iriam fazer daqui pra frente, coisas desse tipo.
Não durou muito já estávamos lembrando das aulas, de alguns professores e principalmente rindo muito. Somente amigos conseguem ter a liberdade de brincar como estávamos brincando. Talvez o riso mais gostoso que já tenhamos dado nesses dois anos que nos conhecemos.
Hoje... descobri que amigos, por mais que estejam afastados, serão sempre eternos dentro do meu coração. Vão existir amigos que não mais verei. Outros tantos que ainda manterei contato. E principalmente outros novos que iram surgir.
Seja como for, para minha vida meus amigos sempre terão uma porta aberta para nos encontrarmos.
Com carinho
Dely Nicolete
segunda-feira, 18 de julho de 2011
25 anos - e a crise dos 25
25 aninhos.... |
Olá meu amigos,
Então aqui estou. Um pouco mais velha, com novos sonhos e novas metas para alcançar durante essa nova idade. E não poderia deixar de vim aqui falar com vocês meus amigos, que acompanham o blog Dely Nicolete, mas que também acompanham com todo carinho, a minha caminhada. Texto feito para vocês. Por favor, se deliciem a vontade, eu recomendo...
Então chego ao tão temidos 25 anos... Juro que por alguns momentos pensei que as coisas seriam mais complicadas do que realmente foram. Até que o caminho até aqui foi tranqüilo, apesar dos altos e baixos que teve.
Ah como me lembro da época em que fiz quinze anos. Um corpinho bem melhor do que esse que me encontro agora. Meu cabelo era bem melhor. Mas acho que era só isso também. Porque aos 15 eu tinha crise de identidade, crise por uma espinha, por um garoto e até por uma bendita prova de matemática.
Lembro que uma parente minha, que agora não me recordo quem era (problema da idade), me falou que dos 15 era um verdadeiro pulo para os 18 e que dos 18 para os 25 seria num piscar de olhos. Caramba como o meu piscar de olhos demorou... Não sei se digo para o mundo que melhor foi assim, ou se começo a ter medo da crise dos 25 que todos os meus amigos falam.
Ah! Qual é? Você conhece a crise dos 25 anos, não fica ai se fazendo de desentendido não. A crise dos 25 anos é comum em todos os seres humanos. É um marco na vida da gente. Você deve lembra das crises que você teve aos 10? Sim, aquele que você começa a pensar em chegar nos gatinhos; que os cabelos ficam super oleosos e que você sua feito um gambarzinho? Ai depois vem as dos 15! Essa é aquela crise existência que você fica se lamentando por não ter idade para dirigir, para beber nem tão pouco para sair para as baladas mundo a fora. Você passou por ela!
Como também passou pela crise dos 18. Aquele crise que você acha que pode tudo, que é o rei ou a rainha da cocada preta e no fundo, bem lá no fundo, você não tem a menor idéia do que fazer com essa tal liberdade que os 18 nos dá.
Pois bem, aos 25 também tem uma. Muitos dizem que essa tal crise te faz sentir com um ET. Dá uma sensação terrível de ver os anos passarem como um flash e muitas vezes escoam pelas suas mãos os seus sonhos, as suas metas; e começam a surgir as suas próprias cobranças e as dos outros também.
Sempre tem algum engraçadinho questionando alguma coisa que você não fez ainda ou poderia ter feito melhor. Algum filho de uma querida mãezinha, que fica perturbando dizendo que é na sua idade já tinha feito isso e aquilo mais.
Ai começam a questionar a sua inteligência. As conversas que antes eram sobre os gatinho e a balada do dia, passa a ser sobre a faculdade, o emprego e a carreira. Algumas ainda vão mais longe, investimentos em bolsa de valores, casamento, casa, carro e férias do fim de ano.
Se você ainda não é formado, fica sempre escutando um desses metidos a super homens ou super mulheres (que dizem que nunca passou pela crise dos 25 anos) falando: “mas menina, todos os seus amigos da época do colégio, ou já estão na faculdade, ou já até se formaram e você ficar ai nesse empreguinho (isso quando tem) que te escraviza”.
O pior não é isso. O pior é que você fica se questionando com relação a sua inteligência também. Será que fiz a escolha certa pelo curso certo? Ainda consigo me forma antes dos 26? Será que vale mesmo a pena fazer esse sacrifício todo por um mero pedaço de papel?
Por favor, jogue esse pensamento para lá e comece a pensar no seu plano b. Se você tem uma faculdade, parabéns, agora vem a pós. Se você ainda não tem, tá esperando o que para se matricular em uma? Meu querido, a crise dos 30 é ainda pior viu? Então, minha querida, acorda para vida e arma logo um plano b, viu? Você tá pensando o que, meu querido, sempre tem que ter um plano b.
Você meu caro, que assim como eu tá fazendo 25 anos e ainda não arrumou um plano b para sua vida, essa é a hora. Você vai ter 12 meses pra arrumar um urgente. E tenho uma péssima noticia para te dá: os planos b´s não são vendidos nas farmácias, nem sobre receita médica, nem tão pouco com a receita azul. Simplesmente eles estão em falta geral.
A coisa ainda pode ficar pior, viu?
Você por um acaso trabalha? E o emprego onde fica nessa historia toda? Aos 25 anos todo ser humanos do mundo tem que ter um emprego, se não, a crise dos 25 ataca. Ah espertinho, você tem um né? Parabéns, mas não fique muito contentinho não. Será que esse seu emprego tem futuro? Será que ele vai fazer você alguém rico um dia? Ou será que não era melhor, largar esse treco ai e começar uma faculdade de verdade?
Para mim, a resposta é: tá maluco meu amigo. Eu trabalho com isso a mais de dez anos. Tenho uma carreira para zelar. Bem, lembrado... carreira.
Você já tem uma? Aos 25 anos é comum todo ser humano parar para pensar justamente nesse trocinho chamado carreira. A pressão é grande, meu caro. O emprego, ou melhor, a carreira tem que ser boa. Tem que te levar rapidamente ao patamar de rico e mais rapidamente ao patamar de bem sucedido.
Se você é homem, meu querido, aos 25 anos você precisa começar a pensar se sua carreira vai dá pra sustentar o luxo da gatinha que você quer pegar daqui uns dias; e se esse futuro pega vira algo sério, será que esse empreguinho que você tem, vai dá para ficar milionário do dia para noite. Por que a sociedade parece que enlouqueceu de vez. Você, meu amigo, aos 25 anos tem que ter dinheiro, porque até o psicólogo para lhe livrar da crise dos 25 é pago.
E você garota, recém vinte cinco? Seu emprego é bom mesmo. Dá pra comprar aquela roupa legal e os potes milagrosos de creme para salva a vida de qualquer mulher com motor 2.5? É bom pensar nisso viu?
Mas por favor, não esqueça que depois da faculdade vem a pós-graduação, o mestrado, a especialização. E você meu caro, recém vinte cinco aninhos feito, fica ai se perguntando, faço ou não faço; onde fazer, como fazer e porque fazer. Ai tem o padrão perturbando para que você se especialize, tem a sua mãe dizendo que sem formação não se torna rica, e a sociedade que sempre pede mais dos profissionais.
Só que a verdade é uma só. Você nem sabe se na verdade que tudo isso para sua vida mesmo, ou se só quer mesmo é aproveitar a vida. Quem sabe pular de uma ponte, saltar de pára-quedas, sair pelo mundo a fora sem ter hora para chegar? Curtir a vida!
É complicado.
E se torna ainda pior.
Pessoas que chegam aos 25 anos e estão solteiros parecem imãs para aqueles parentes inconvenientes que sai no meio da festa de Natal anunciando que você, meu caro, está solteiro. E ainda diz em alto e bom tom: “tá ficando velho e encalhado”. É humilhante mesmo!
Pior do que isso, só receber um cartão de natal, desejando que você desencalhe de uma vez por toda. Ou então, vem alguém com aquele amigo chato pra te apresentar, como se você fosse obrigado, por está com 25 anos e solteiro, aceitar qualquer triste alma que apareça na sua frente. E olha que eles ainda ficam com raiva caso você recuse, dizem que tá sozinho por que é exigente. “Se escolher muito vai acabar ficando sozinho”.
É terrível essa situação!
A primeira coisa que te desejam ao saber que você está fazendo 25 anos é: “que você encontre uma pessoa que te faça feliz”. E no meio dessa frase você tá pensando: “e que seja rápido, pelo amor de Deus”. E por falar em Deus, e se você já tiver alguém ai é que o treco fica pior mesmo. Ficam logo perguntando quando será o casamento, quando vem os filhos e por que diabos estão demorando tanto pra casar. É enlouquecedor!
Ah! Eu ia me esquecendo que a crise dos 25 anos traz também as linhas de expressão para o rostinho de boneca que você tinha aos 18 aninhos. Aqueles pezinho de galinha começam a aparecer. As olheiras ficam mais acentuadas. E lá vai você pro espelho com os potes de creme para tentar concertar o estrago que já tá ali. Agora é tentar achar algum jeito de ninguém perceber.
Maquiagem será que resolve? Minha querida amiga, resolver ela até resolve, mas só depois que você sentir que já passou tanta maquiagem que está com a cara parecendo parede que foi feito reboco recentemente. E haja dinheiro para comprar cremes, mais cremes e muita maquiagem.
É melhor começar a usar creme para celulite e estrias também. Pois é nos 25 anos que elas começam a dá maior sinal de vida. E acredite se quiser é justamente para pior a crise dos 25 anos.
Sem falar que também é muito bom começar a se preparar para marcar mais vezes o salão de beleza para pintar os cabelos e não deixar os fios brancos aparecerem. Esses nem pensar!
Caramba! Que crise mais chata essa! Talvez seja por isso que os homens costumam dizer que preferem as mulheres de 30, pois são mais interessantes que as de 25. Acho que tá mesmo na hora de começa a me livrar da minha crise dos 25 e começar a mandar o receio ir passear também. O relógio da vida não poderá parar, mas eu posso fazer com que essa idade tão problemática se torne numa tão especial.
Que venha os 25 anos por que eu estou pronta para ele. E você?
Bom, meus amigos. Agora que fiz 25 anos, começa um novo ciclo na minha vida. Um ciclo de 5 anos antes dos 30 e quero compartilhá-lo com todos vocês. Querem me acompanhar nessa nova jornada?
Com carinho,
Dely Nicolete
sábado, 25 de junho de 2011
E o fim da faculdade deixa saudade....
Gomes, eu, Evilaudo, Regilane, Sergio e Gleidson - representando a turma de Processos Gerenciais. |
Demorei muito para vim escrever esse texto, não é mesmo? Mas enfim ele chegou, espero honestamente que eles esteja pronto até as “ocho e dez” (8:10), para que simbolize ainda mais tudo o que esses dois anos foi para a minha vida. Mas infelizmente acho que não vai ser possível pois tem muita coisa para ser lembrada hoje aqui.
Podia simplesmente vim aqui e falar da emoção de ter cumprido a minha missão tão comprida, mas prefiro falar das pérolas que aconteceram nesses dois anos e que reunidas fizeram com que essa turma de Processos Gerenciais fosse única e inesquecível.
Tivemos momentos bem sérios, confesso que pouco, pois nossa turma tinha um “q” de comediante, mas nesses raros momentos aprendemos coisas que nenhum livro poderá ensinar. Digo ainda, que é uma pena que as outras turmas não poderão aprender as mesmas coisas que nós, pois esse aprendizado mudou a minha vida e a vida de muita gente.
Quando meio que sem quer o professor Sócrates propôs fazer uma dinâmica onde falaríamos sobre os nossos valores, talvez muitos de nosso não tenhamos pensado que seria tão emocionante como foi. Um momento único em que tivemos a oportunidade de se encantar com as historias de vida de cada colega que ali estava.
Turma reunida no ultima aula de APL do professor Sócrates. |
Naquele dia, aprendi que sonhos às vezes são possíveis; que perseverança é fundamental para qualquer caminho que você for seguir; que ás vezes é preciso fé para continuar em frente; e que não existe nenhum valor mais bonito ou mais sublime que aquele que nos movem.
Aprendi lições como colegas de sala, com amigos que nunca antes tinham dado qualquer sinal de sofrimento até aquele dia. Lembro da historia de uma moça que falou do sofrimento com a sua mãe, outra que contou sobre o sofrimento com o seu filho. Ambos demonstraram o poder do valor familiar.
Ou então, de quando o Gomes falou do pai dele; do meu irmão falando sobre nossa infância e sobre o dia do nosso acidente; de outras tantas que me emocionaram e fizeram com que lagrimas (que sempre tentei esconder) rolassem ali na frente de todo mundo. Naquele momento não existia o chorão ou o durão, todos se emocionaram, se envolveram e principalmente se encantaram com as lições de vida de nossos colegas.
Mas o que teve mesmo durante esses dois anos foram momentos de pura diversão.
As festas de despedidas de cadeiras foram constantes em nossa caminhada. Primeiro foi em Relações Humanas no Trabalho, com a professora Mônica Nabuco. Depois veio com o professor Sócrates Cabral em APL (arranjos produtivos locais). E nesse semestre, estávamos mais festeiros do que nunca. A despedida de Marketing e vendas da professora Larissa Torres e de Legislação trabalhista e previdenciária com a professora Regina Jansen. E por fim, a festa das festas...
Turma reunida com a professora Larissa Torres. |
Turma reunida com a professora Regina Jansen. |
Essa ultima festa simbolizou os dois anos inteiro. Era para ser a despedida das cadeiras de Processo Decisório do professor Paulo Henrique e de Recursos Humanos com a professora Eveline Benevides. Mas se tornou a festa de todos os professores.
Ali naquele curto momento reencontramos os professores de todos os semestres e fizemos a festa. Foi bom rever o professor Wagner (matemática financeira), as professoras Larissa e Regina. Os professores Átila e Sócrates e outros tantos que nos esbarrávamos nos corredores.
Lembro que parei em frente a porta de saída da sala e meio que sem querer comecei a lembrar da caminhada desses dois anos. Surgiu frases perfeitas em minha memória, parecia que tinham acontecido naquele exato momento.
Ouvi meio sem querer o “Bum” da professora Giselia em Modelo de Gestão. Os grunhidos de dinossauro da professora Juliana nas aulas de Comunicação Empresarial. Os conselhos da professora Mônica, quando nos dizia que um empresa onde não tem discussões produtivas, não existe uma equipe forte e competitiva. Como ela vivia dizendo, “é preciso conversar, discutir e resolver o problema, somente assim evoluímos.”
Lembrei da brincadeira do professor Wagner, quando dizia que uma questão era fácil, fácil. “É mamão com açúcar gelado de tão fácil que é” ou então “se soltar a caneta ela faz sozinha”.
Professor Wagner... |
Ou ainda do professor Cristiano que dizia que tudo era fodético e que às vezes é preciso ser mais esperto que seu concorrente. “Concorrente bom, é concorrente morto”, mesmo sabendo que sem um bom concorrente não podemos crescer nem ser competitivo o suficiente para viver nessa selva.
Eis ai um professor inesquecível. O professor Cristiano teve pouco tempo com a nossa turma, mas nesse curto espaço ensinou muito. Mostrou que o que é bom pode ficar ainda melhor. Depois dele, a nossa equipe UBC se tornou mais forte, mais cuidadosa com os trabalhos, mais verdadeira como equipe e como diria o professor Paulo Henrique “mais eficaz e eficiente, ou seja, excelente.”
Eu, o Gomes e o professor Cristiano nos tornamos próximos, pois sempre estávamos envolvidos com algum assunto da matéria dele, fosse passando e-mail, ou fosse com as Xerox do seu material. E confesso que pela primeira vez na minha vida acadêmica senti a dor de perde um mestre. Quando soube da noticia de sua morte, foi como se tudo o que tinha acontecido no dia anterior não tivesse passado de um sonho.
Tínhamos tido aula do professor Cristiano uma noite antes. Lembro que ele dizia que faria uma viagem fodética e que às vezes “ganhava pouco dando aula, mas se divertia muito.” Notávamos que ele não estava feliz com essa idéia de viajar, mas ao mesmo tempo, estava feliz em dá aula ali para gente.
Aquela foi a ultima aula... nos encontramos depois no seu velório. Com um dor enorme no peito foi me despedir de um mestre, de um amigo, de um alguém tão intenso que no curto tempo que passou conosco, mostrou que tinha conhecimento, como ele dizia, “pra dá com pau”.
Ai veio, a lembrança da professora Monica Estite. Com ela aprendi que Economia é complicada pra caramba, mas “quando você estiver estudando e ver que não entende nada, não se deve preocupar é assim mesmo.” Essa frase, me deixou por dias preocupada, como eu poderia aprender se a professora ta me dizendo que a duvida que eu sinto é assim mesmo. Acho que foi ai que eu comecei a querer aprender economia, contabilidade e todas essas outras matérias de cálculo. Eu não aceitava que a minha duvida fosse aceita por um professor. Estudei tanto economia que nem sei se aprendi mesmo ou se só decorei para fazer aquela bendita prova.
Foi então, que lembrei de um frase que completou o meu pensamento não hora... Isso não pode acontecer, pois “a informação ela tem que circular”. A professora Rejane Santiago da matéria de Sistema de Informação Gerencial (SIG). Grande figura... aprende que além da informação ter que circular, é preciso saber de onde ela vem, para quer que ela serve e como vou usar isso.
Acho que a tia Rejane foi a professora que mais me fez copiar nesses dois ano. E olha que copie cada vírgula, cada palavra, cada numerizinho que cada professor falava ou escrevia no quadro. Pois como diz o professor Paulo Henrique, “tudo isso serve para tomada de decisão mais eficaz e eficiente possível”.
Com o professor Sócrates aprende gesto, valores e uma lição importantíssima: correr atrás dos meus objetivos sem sombra de duvida tudo é possível. Sem contar que foi adorável descobrir que as pessoas quando sabem de seus gestos engraçados, tentam o possível para concertá-lo, por mais que ele vá ficar marcado a vida inteira na memória de seus alunos.
David Holanda, eu, Gomes, Regilane e professor Sócrates Cabral. |
O professor Atila e os seus “certos”, além da bela bronca por usarmos a palavra mexe para descrever o que o ativo e passivo sofriam na contabilidade. E que “questura” não se deve usar em hipótese nenhuma, mesmo sendo você de Horizonte.
Adriano, Gleidson, professor Atila, eu e Tarciano... |
Mas honestamente, o que aprendi com o professor Atila, foi que um bom profissional pode assumir responsabilidades que estão fora de sua orçada, desde que estude e analise com cuidado a informação que vai ser passada. Foi assim que ele deu planejamento estratégico, quando sua área era mesmo financeira. E olha que tivemos três cadeiras com ele: contabilidade e custo, planejamento estratégico e comércio eletrônico. E no fim, ele ganhou um semestre longe dessa turma de malucos e mais a honra de ser nosso patrono na colação de grau.
A professora Somália... Ah professora, que aperto a gente passou, heim? Nunca vi um Trabalho de Conclusão de Curso tão atrapalhado como foi o nosso. Horas antes e depois da aula falando sobre o nosso trabalho; procurar um professor aqui, outro ali; mas enfim, deu certo. Com ela, aprendi que mesmo na dificuldade podemos fazer um bom trabalho se tivermos confiança na nossa equipe.
Como ela mesma dizia, “o importante é saber qual o seu negócio”, depois o que vier é lucro.
Equipe UBC - Gomes, Regilane, Wanderson, eu, Clebia, Sergio - o Gleidson era quem estava batendo a foto... |
E foi nesse trabalho que percebi que a UBC não era uma equipe comum. Tínhamos força, coragem e confiança um nos outros. Sabíamos da capacidade de cada membro, tínhamos confiança em cada membro. Sabíamos qual era o negocio do trabalho e juntos corremos atrás de fazê-lo ficar perfeito. Se tivesse mais uma semaninha, ele tinha sido espetacular. E se eu tivesse que escolhe de novo a nossa equipe, seria nós seis novamente, mesmo que para isso eu precisasse pôr a mão no fogo de novo.
Com a professora Larissa, aprendi inúmeras piada, inúmeros **** e me diverti como nunca. Não tinha quem ficasse sério nas aulas dela. É incrível como ela tem facilidade em conversar sobre qualquer assunto. Até de tênis já falamos, pra ser mais sincera, do André Agassi e o seu livro bombástico (que de bombástico não vi nada).
Professora Regina Jansen e professora Larissa Torres... |
O Franzé, xi... honestamente é melhor eu não comentar nada não... Só aprendi que arrogância não leva ninguém a nada e que “quando um burro fala os outros abaixam as orelhas”. Foi talvez a cadeira que mais me estresse de toda a faculdade e olha que no primeiro semestre quase enfartava com a professora Giselia, mas isso não vem ao caso, o importante é que sobrevivi a essa cadeira, ou melhor, a esse professor.
Professor Cláudio e seus “entende” e “pessoal isso aqui vai cair na prova, pessoal”. Gente, nunca vi trabalho mais louco do que dessa cadeira de planejamento financeiro e orçamentário, mas no fim tudo deu certinho.
Ah e a “loja Dely Cosméticos”, que foi usada nessa cadeira pelo professor Claudio, pode ser uma opção no futuro, assim como os “Chocolates Dely Nicolete” que o professor Paulo Henrique sugeriu desde o segundo semestre.
Mas o que falar da professora Regina Jansen e da professora Eveline? Caramba, duas mulheres de fibra. Duas mulheres que me ensinaram muito.
A professora Regina, mostrou que competência é possível desde que você queria ser competente. Fiquei encantada com a simplicidade dela e que sua historia de vida, contada no ultimo dia de aula. Sua alegria fascinou os alunos e o carinho e o respeito com que tratava Vossas Senhorias presente naquele recinto de aula era fabuloso.
Professora Eveline por inúmeras vezes falou sobre vitoria, sobre conquista e como a formatura era importante para o ser humano. Conselhos guardados e registrados para serem usados na minha vida inteira. Infelizmente, não comprei o anel de formatura que ela tanto fazia questão de lembrar para nossa turma, mas ficara registrado em meu ser tudo o que aquela grande mulher falou e me aconselhou.
Eu, professora Eveline e o Sérgio... |
Mas não era só os professores que surgiam com frases bombásticas.
Vou guardar para sempre a nossa filosofia de vida do quarto semestre: “homem de cabelo de lado é perigoso”. Saiu meio sem querer essa frase, num belo dia de aula de logística e acabou virando rapidamente filosofia de vida. Desconfie de homens de cabelo de lado, eles podem ser perigosos (kkk).
E aquela frase do Paulo Henrique que todo mundo fazia quando não entendia o que o outro estava falando. “Eu concordo como você, mas qual é mesmo a sua pergunta?”. O gesto do Pedro Jonnhy e o seu famoso “entendeu?”.
E a Katana explicando o porquê dos preços abusivos do hotel que as meninas iriam montar e o seu “Ah ladrão!”. O Rômulo e suas frases bombásticas, que o horário não me permite pronunciar.
Gomes, professor Paulo Henrique, Regilane, eu e Gleidson... |
As presepadas da galera do fundão; o Tarciano imitando o Charles Chaplin e o Joel ficando super sério na hora de apresentar o trabalho de planejamento estratégico. Ficou para história aquela cena.
Além dos sorriso que todos vocês fizeram acontecer, quando soltavam pérolas extraordinárias como “são muitos, são varias, são tantas que nem sei por onde começar”. Mas tem uma frase que resume perfeitamente o que essa turma foi nesses últimos dois anos. “Vocês são os mais dez anos dos dez anos!”
Brincadeiras a parte, gostaria de agradecer a cada um que fez parte dessa caminhada. Ao meu irmão que me levou a fazer essa faculdade junto com ele, o passei a admirá-lo ainda mais durante esse período; aos meus amigos da UBC (Gomes, Gleidson, Regilane, Clebia, Wanderson, Kamila, Joana, Pierry e Alexandre) que fizeram valer a pena todos os momentos inesquecíveis que passamos juntos.
Gomes, Alexsandra, Sergio, Pedro Johnny, eu, Gleidson, Gilmara, Kamila, Regilane. |
Obrigada aos amigos que conquistei nesses dois anos. Obrigada aos colegas de Gestão Financeira que dividiram conosco o primeiro semestre; e ao pessoal do 4º semestre do ano passado que dividiu conosco aquele semestre maluco; sem falar da galerinha do 3º semestre que nos receberam com os braços abertos para concluirmos nossa caminhada.
Obrigada aos professores por terem tido paciência e coragem de enfrentar nossa turma. Muitos dos ensinamentos de vocês, levarei para a minha vida, não só como profissional mais também como pessoa. E quem sabe um dia, nós não nos encontremos e trabalhemos juntos. Quem sabe? O Espaço Culturalmente ainda vai sair e muita gente boa que passou por minha vida acadêmica vai sem duvida ser uma boa opção para integrar a equipe Culturalmente.
Mas acima de tudo, tenho que agradecer ao Papai do Céu por ter me permitido cumprir minha missão, sem precisar “demitir o gerente, contratar outro e treinar todo mundo”.
Obrigada de coração... a gente se ver pelo mundo dos negócios. E sem duvida o mundo de processos gerenciais não será mais o mesmo depois que a turma de “tomada de decisão” se formar. Aguardem!
Com carinho,
Dely Nicolete
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