Mostrando postagens com marcador copa davis de tênis. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador copa davis de tênis. Mostrar todas as postagens

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Copa Davis - Grupo Mundial - Primeira rodada



Olá pessoal,

Tudo bom?

Copa Davis acontecendo e antes de vim falar do Brasil na Davis, queria falar do grupo mundial da Davis, que está acontecendo e com jogos bem interessante diga-se de passagem.

Bom, na chave da primeira rodada os grupos se dividem da seguinte forma.

Espanha x Canadá
Croácia x Itália
Sérvia x Bélgica
Brasil x EUA

De um lado e do outro tempos

França x Israel
Argentina x Alemanha
Áustria x Cazaquistão
Suíça x República Tcheca

Nesse exato momento, acontecendo o segundo dia de duelos, temos alguns jogos definidos como é o caso dos jogos entre França e Israel, onde a França ganhou os três jogos do duelo; o jogo entre a Argentina x Alemanha, que também ganhou os três jogos; e Sérvia e Bélgica também, onde Sérvia já resolveu o problema.

Ainda existe a possibilidade das coisas mudarem entre Canadá e Espanha (2x0 Canadá e acontece o terceiro jogo praticamente agora); Itália está na frente, mas amanhã a Croácia pode mudar tudo (2x1 Itália); o mesmo acontece com o Brasil, amanhã o sol pode brilhar e vencermos os dois jogos, virando as coisas contra os Estados Unidos.

O Cazaquistão está vencendo a Áustria por 2x1, mais ainda tem jogo para acontecer e a República Tcheca também está vencendo a Suíça. O jeito é esperar para ver o que vai acontecer.

Em breve venho com mais novidades.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Copa Davis 2013 - 1º rodada


Olá pessoal,

A Copa Davis – primeira rodada está para começar, ela acontecerá no dia 01 de Fevereiro. Por tanto, que tal saber quem está disputando essa fase?

Vamos lá

Canadá x  Espanha
Itália x Croácia
Bélgica x Sérvia
Estados Unidos x Brasil
França x Israel
Argentina x Alemanha
Cazaquistão x Austria
Suíça x República Tcheca

sábado, 15 de setembro de 2012

Isso é Copa Davis... Isso é Brasil de volta a elite do tênis mundial

 


 

Estamos de volta... e como eu esperei para soltar esse grito e dizer: Isso é Copa Davis meu amigo... isso é Brasil de volta a Elite do Tênis Mundial.

Admito! Não existe frase para descrever o que hoje aconteceu com o tênis brasileiro, para descrever essa sensação que estou sentindo. É uma mistura de orgulho, com esperança, com confiança, com sei lá mais o que.

Não posso dizer que foi perfeito, pois perfeito é pouco para descrever o que aconteceu nesses dois dias de Copa Davis. Foi tão simples, tão perfeito que nem parecia que estávamos enfrentando a tão temida Rússia.

Também não quero dizer que “já sabia”, pois das outras vezes afirmei categoricamente que a vitória seria nossa e acabei me decepcionando. Decepção com gosta de esperança (vai entender esses sentimentos que torcedor possui, acho que nem Freud conseguiria explicar, ou melhor, entender).

Mas dessa vez tudo foi diferente, foi totalmente diferente.

Confronto Brasil x Rússia.

Brasil com seu melhor time. Rússia com alguns desfalques, ruim para eles, melhor pra gente. E ainda tinha mais. Primeiro de tudo era no Brasil. Isso mesmo em Abril foi aqui no Brasil (contra a Colômbia) e agora de novo no Brasil. E se você é daqueles que adora uma coincidência, foi justamente no mesmo canto do ultimo confronto (contra a Colômbia), que é em São José do Rio Preto – desculpa mas, acho que ali virou a Cidade do tênis brasileiro na Copa Davis e, se tá dando sorte, que assim continue sendo.

Segundo, o clima de Copa Davis é simplesmente fantástico, arrepia até quem não é tão fã assim de tênis. Estava eu assistindo o jogo de duplas (hoje) numa lan house lá no Shompping Aldeota (enquanto não dava a hora do meu cineminha básico de sábado) e quando vi tinha uns quatro rapazes atrás de mim assistindo o jogo junto comigo. Um deles, inclusive, pediu que caso eu fosse sair do computador antes do jogo acabar, que avisasse que ele assumia a minha conta para não perder nenhum detalhe do jogo. Acabou que no final, tava eu e os quatro visivelmente emocionados com a volta do Brasil a elite do tênis mundial.

 Terceiro, esse era o ano certo para essa volta. Nosso time está mais maduro, mais ciente do que está fazendo dentro de quadro; a pressão é toda em cima dos visitantes e tinha uma torcida incrível empurrando o time para frente. Sem falar que tínhamos ali um duplista campeão do Us Open de duplas mistas (Bruno Soares), um bicampeão de Gstaad 2009/2012 (Thomaz Bellucci), um medalha de prata em simples no Pan de Guadalajara 2011 (Rogério Dutra) e um semifinalista do Master 1000 de Cincinnati  e vice campeão do ATP 500 de Memphis (Marcelo Melo).

Três jogos... foi preciso apenas três jogos, ou melhor, dois jogos e meio para voltarmos a elite do tênis mundial. Eu explico melhor essa história de dois e meio.
 
 

Ontem Rogerinho Dutra Silva contou com o abandono do Igor Andreev abandonar por conta de uma lesão no ombro, e acabou marcando o primeiro ponto brasileiro no confronto com a Rússia. Meio jogo porque o Rogerinho ganhava de 6/2 e 6/1 quando Andreev abandonou.

Depois veio o Thomaz Bellucci, que suou a camisa e recebeu todo apoio da torcida para vencer o Teymuraz Gabashvili e marca o segundo pontinho para nossa alegria. Esse jogo foi sensacional. Thomaz ganhou o primeiro set, perdeu o segundo, aplicou um pneu no terceiro e suou a camisa no quarto set fechando o jogo no tié break, com parciais de 6/3, 4/6, 6/0 e 7/6 (7/4)

Ai hoje Marcelo Melo e Bruninho Soares marcaram o ultimo ponto para fazer essa bela volta brasileira a elite do tênis mundial acontecer. Mas antes disso, sofremos um pouquinho. Só um pouquinho. Principalmente no primeiro set quando os russo conseguiram igualar o confortável placa de 5/2. Mas deu para resolver o problemas e fechar o primeiro set com 7/5 a nosso favor.

Mas ainda teve mais sofrimento. Primeiro foi o Marcelo Melo que nos assustou quando chamou atendimento para o ombro direito, depois foi a vez do Bruno Soares sentir dores na região lombar e na perna esquerda e pedir atendimento.

Mas nem a dor foi motivo para desbancar a alegria dessa sábado. Vencemos em três sets com parciais de 7/5, 6/2 e 7/6 (9/7) com direito a voleio russo para fora no ultimo ponto.

Desculpe-me os críticos e os especialistas em tênis, mas tenho que abri o meu humilde coração de torcedora que sou. Essa equipe merecia conquista essa vitória hoje. Foram longos anos tentando e tentando e nada de conseguir voltar a elite do tênis e nada. Eu mesma me lembro de pelo menos três anos tentando e nada (pelo menos desde que estou acompanhando tênis mais de pertinho).

Mas esse ano a coisa tinha que ser diferente.

Thomaz Bellucci está mais maduro tecnicamente, jogando bem e mais solto dentro de quadra. Conquistou depois de dois anos mais um titulo – Gstaad 2012 – fez ótimos confrontos contra tops e elevou seu tênis cada vez mais, tanto fisicamente como mentalmente. No ultimo confronto da Davis, em Abril, foi um guerreiro e mostrou que pode jogar a batata quente na mão dele que ele resolve.

Além disso, além do titulo de Gstaad, Thomaz Bellucci fez esse ano a semifinal do ATP 250 de Stuttgart. Venceu o Challenger de Braunschweig. Furou o quali do ATP 250 de Nice e só parou nas quartas de finais diante de Gilles Simon, então número 12 do mundo. Foi as oitavas de finais do Master 1000 de Monte Carlos e Indian Wells. Fez aquela bela semifinal do Brasil Open, que infelizmente não se concretizou numa vitória.

É obvio que teve jogos ruins no meio do caminho dessa temporada. Aponte-me qual jogado não teve nessa temporada, bons e maus jogos. Além do que, acredito que Bellucci ainda não mostrou inteiramente o seu potencial. Ali tem muitas coisas para mostrar e para crescer. É só ter paciência, que coisas boas vão vim.

Bruno Soares vem de uma belíssima conquista no Us Open com a conquista do torneio nas duplas mistas. Veio das quartas de finais do Us Open de dupla. Repetindo o mesmo resultado nas Olimpiadas de Londres. Vice do ATP 250 de Bastad. Campeão do Brasil Open 2012.

Marcelo Melo chegou as oitavas de finais do Us Open. Foi a semifinal do Master 1000 de Cincinnati, do ATP 250 Gstaad e de Casablanca. Wimbledon e Roland Garros foi até as quartas de finais do torneio. Vice do ATP 500 de Memphis.

Já o Rogerio Dutra vem surpreendendo faz tempo. Ele foi o único brasileiro de simples a passar para a segunda rodada do Us Open 2012. Conquistou o Challenger de Panamá esse ano. Ele foi prata no Pan de Guadalajara na simples e bronze nas duplas mistas junto com Ana Clara Duarte. Vice campeão do ATP 500 de Hamburgo em duplas. E assim por diante.

Ou seja, o João Zwetsch escolheu mais do que a dedo quem iria representar o tênis brasileiro nesse confronto. Essa equipe, ou melhor, essa é a tropa de elite do tênis brasileiro atualmente. E cá entre nós, uma putz tropa, não é não?

Mas a verdade tem que ser dita. A equipe era maravilhosa, mas a torcida também foi espetacular. É incrível ver como o clima de Copa Davis faz isso com a gente. Dá vontade de assistir com toda empolgação mesmo. E isso faz com que esse time jogue mais leve, mais solto, com garra e com determinação. É incrível sentir o clima de Copa Davis, faz o corpo estremecer.

Tenho que parabenizar a todos que participaram dessa bela campanha que foi esse confronto contra Rússia, mas também o confronto contra a Colômbia no começo do ano.

Parabéns pelas belas escolhas que o João Zwetsch, que trouxe o que melhor temos no momento para disputar esse confronto. Belos guerreiros você escolheu João.

Parabéns ao Rogério Dutra, ao Thomaz Bellucci, ao Marcelo Melo e ao Bruno Soares pelos belos jogos feitos nesse fim de semana de confronto e também pelas belas emoções que tem dado aos amantes do bom tênis.

Parabéns a todos os atletas, comissão técnica e todos que participaram dessa bela conquista.

Ah.... Isso meus amigos é Copa Davis... Isso é Brasil na Davis.

Pode vim agora quem vier, essa fase já passamos. Copa Davis agora só em 2013 e na elite...
 


 


 
 
 
 
 

domingo, 8 de abril de 2012

Isso é Copa Davis... Isso é Brasil na Davis...

Imagens do Confronto Brasil x Colômbia

Imagens do confronto Brasil x Colômbia

Olá galerinha,

Tudo bom?

Que torneio foi esse meu Senhor do Bom Fim? Brasil e Colômbia, aqui no Brasil, com torcida toda ao nosso favor, com os melhores tenistas brasileiros e colombianos do momento. Com um calor daquele e numa semana que tinha tudo para ser divina.

Não sei se a semana santa ajudou. Se a sexta-feira da paixão fez algum efeito. Nem muito menos se o domingo de Páscoa foi um gosto a mais para esse belíssimo confronto. O que sei é que foi sem duvida nenhum o melhor confronto que eu já vi de Copa Davis.

Nossa equipe tinha: João Souza – o Feijão – na estreia em confrontos da Davis; o experiente Thomaz Bellucci; a dupla maravilhosa Marcelo Melo e Bruno Soares, que não vem jogando juntos, mas que acho que vão ter que repensar no assunto depois do jogo de sábado. E uma torcida incrível dando força pro espetáculo ser mais bonito ainda.

Primeiro dia de confronto: João Souza (o Feijão) contra Santiago Giraldo. Pense num jogo cruel! Tenho que admitir que fiquei apavorada quando vi aquele jogo. Pensei comigo mesmo, “agora deu vamos perder”. E perdemos.

Não tiro o mérito do João (técnico) de ter escolhido o João (tenista) pra esse confronto. Não digo que foi o melhor jogo do Feijão, por que cá entre nós não foi. Nem tão pouco desmereço o bom jogo do Giraldo, ele por sinal parecia que tava brincando de jogar tênis.

Mas admito que fiquei com medo...

Segundo jogo... Thomaz Bellucci contra Alejandro Falla.

O que foi aquele primeiro e segundo sets? Pelo amor de todos os Santos e Santas desse mundo. Thomaz Bellucci nunca mais jogue daquele jeito, meu filho, se não você vai acaba matando um monte de gente que torce por você.

Está bem, tenho que admitir que você jogo ruim, mas tava tentando. A Falla é que não falhou em momento algum... pelo menos não até o terceiro set.

Foi ali naquele momento que vi surgir o guerreiro Thomaz Bellucci. A torcida não desistiu. Ele também não.

Cada ponto a garra cresci. Cada ponto a esperança aumentava... Cada ponto estávamos mais perto de marcar um set no jogo.

Veio o primeiro set conquistado. Veio o segundo.

Falla agora falhava todas. O cansaço era evidente. Mas o guerreiro Thomaz Bellucci tava ali de pé, com coragem e força para enfrentar o quinto e último set.

E o set foi nosso.

Quando vi, lágrimas rolavam pelo meu rosto. Foi ali que aprendi mais uma lição com o tênis brasileiro...

“Nem tudo tá perdido. Acredite que é possível virá um jogo dado como perdido...”.

Foi ali naquele momento que descobri o tênis as vezes tem muito a ensina e que se parece muito com a vida. Quantas e quantas vezes não damos com perdido uma situação e na verdade ela só precisa de um pouco mais de esforço pra ser conquistada?

Ali, vendo o Bellucci comemorando e agradecendo aos torcedores, percebi que sem garra, força de vontade, alguém em que confie na gente, a vitória não poderá vir.

Fui dormir com esse pensamento e até escrevi um texto falando das lições que o tênis me ensinaram desde que acompanho esse esporte. Mas esse texto será publicado mais lá na frente.

O fato é que fui dormir pensando que no sábado tinha mais. Que a dupla que tantas vezes vi jogar junta, estaria novamente jogando. E não foi diferente...

Marcelo Melo e Bruno Soares deram um verdadeiro show em quadra. Alegria, união e talento prevaleceram e a dupla brasileira que hoje não mais joga junta, terá que rever essa decisão, pois fizeram um jogo tão simples, tão belo e tão dupla que acredito que essa parceria não acabou, apenas adormeceu.

Ai acordo no domingo. Domingo de Páscoa. Eba! Adoro!

Mas esse ano eu não queria apenas ganhar de presente o ovo de páscoa que minha mãe sempre me dá. Queria ganha uma bela vitória da equipe brasileira na Copa Davis. E ela veio...

Veio pelas mãos do guerreiro.

O garoto que tantas vezes foi criticado. Que tantas vezes ouvi alguém dizendo que não tinha talento nem força de vontade. O garoto que tantas vezes provou o contrário disso tudo...

E mais uma vez ele provou que tem talento, que tem garra e força de vontade. Entrou em quadra concentrado, foi logo mostrando pra que veio. Esse jogo não ia escapar de suas mãos.

A torcida gritava, incentiva a força do guerreiro. Quando o adversário errava ou ficava nervoso (o que aconteceu inúmeras vezes) ouvia o grito “Ah que isso, elas estão descontroladas...”.

E realmente o Giraldo se descontrolou, caiu feio diante da fúria do guerreiro.

E o garoto mostrou que sabe jogar; que não amarela diante do adversário; que sabe o que quer e onde quer chegar; que pode jogar a responsabilidade em cima dele que ele aguenta.

Foi emocionante!

Se me perguntar como resumiria essa vitória da equipe brasileira na Copa Davis, eu diria que foi Emocionante.

Parabéns a cada um que participou dessa conquista!

Parabéns a Joãozinho que convocou essa galera maravilhosa, você escolheu a dedo cada guerreiro para esse confronto. E como você mesmo disso no seu humilde discurso essa é a tropa de elite do tênis brasileiro.

Parabéns a João Sousa, o Feijão por seu estreia. A sua derrota, foi sem duvida mais um ingrediente para o brilhantismo dessa vitória. Que venha para você mais convocações da Davis, mais jogos e vitórias na vida e no esporte.

Parabéns ao Marcelo Melo e ao Bruno Soares pelo belo jogo, pela bela dupla que são e principalmente por me dá de presente a possibilidade de matar a saudade vendo vocês jogarem juntos novamente.

Parabéns ao Thomaz Bellucci. Parabéns por sua garra, por sua determinação e por tudo o que você tá fazendo pelo tênis brasileiro. Você ainda vai dá muito trabalho para os adversários e muitas alegrias para nós brasileiros.

Eu confio no tênis brasileiro... eu confio em cada um desses excelentes tenistas.

Isso meus amigos é Copa Davis...

Isso é Brasil na Davis



Dely Nicolete



PS: Não poderia deixar de dizer que adorei a cena do Bruno Soares pedido para a torcida canta: “Ah que isso elas estão descontroladas...” Sensacional!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Copa Davis - orgulho, triste e esperança renovada

Olá meus queridos leitores,
Sei que já faz um tempo que não venho aqui falar com vocês. Peço desculpas, mas esses últimos dias a loucura se instalou na minha vida e o pior é que nem sei quando ela vai decidir ir embora.
Mas isso é conversa para mais tarde, pois tenho muitas histórias boas para contar pra vocês, porém o que vim mesmo falar foi sobre a Copa Davis de tênis que aconteceu nesse último fim de semana mundo a fora.

Tirei folga dessa loucura toda que tá a minha vida e acabei me deliciando com excelentes jogos. Servia e Argentina; França e Espanha; Bélgica e Áustria; Croácia e África; Itália e Chile; Suíça e Austrália; e, Brasil e Rússia.
Muitos lutando para voltar a elite do tênis mundial na Copa Davis, outros lutando por uma vaga na final do torneio. Servia, Argentina e França e Espanha, lutaram como guerreiros por essa vaga na final, mas somente dois times poderia passar para ultima etapa e assim aconteceu.
Tivemos Servia e Argentina e Espanha e França pela semifinal da Copa Davis e acredite se quiser, mas mesmo na melhor fase do Nole o que se viu foi uma belíssima vitória da Argentina sobre a Servia, pois Nole não jogou no primeiro dia e quando foi jogar, Djokovic sentiu dores e abandonou entre lágrimas o jogo dele com o Martin Del Potro. O que deu a vitoria aos hermanos.
Bom pra Argentina? Não sei! Mas que é muito bom para a Espanha isso é e muito. Pois nos últimos confrontos entre Rafael Nadal e Novak Djokovic, Nadal sempre levava a pior. Então, é melhor enfrentar a Argentina na final da Copa Davis do que o Novak, concorda?
Quanto ao Brasil... Confesso que a muito tempo não tinha visto tão boa atuação como foi a apresentada nessa Copa Davis. Vi um Thomaz Bellucci com garra, lutando pra valer (o que vou falar em outro post mais na frente); vi o Marcelo Melo e o Bruninho Soares jogando talvez a melhor partida que eu já tenha assistido dos dois; vi um Ricardo Mello tentando pra valer no último jogo.
Também tenho que admitir que vi uma Rússia marrenta, com jogares bem abusados pro meu gosto. Aquele quarto jogo mesmo foi espetacular. Merecia ganhar os dois, mas como no tênis não existe empate, acabou que o russo aproveitou melhor os games finais e levou o jogo.
Mas dessa vez, chegamos tão perto. À volta a elite do tênis mundial tava tão pertinho, que dava até para sentir o gosto. Tenho que admitir que talvez por esse motivo tenha sido tão difícil assim aceitar que perdermos.
Mas quer mesmo saber, não perdermos. Ganhamos um time mais forte, mais vibrante e com muito mais vontade de ganhar. Ganhamos a renovação da esperança de ver o Thomaz Bellucci jogando o melhor tênis dele; de ver o Marcelo Melo e o Bruno Soares arrebentando nas duplas; de ver o Ricardinho Mello com a coragem de enfrentar os adversários de frente, sem medo, e buscando vencer sempre.
Perdemos a vaga, mas ganhamos na experiência e na esperança. O Pan está ai, bem pertinho de começar e algo me disse que vamos ver um time guerreiro, mesmo não sendo esse que foi para Davis.
Gostei de ver essa vibração do time brasileiro. Gostei de ver a luta deles. Gostei de ver que podemos vencer. Que venha a próxima Copa Davi, pois ainda vou ver o Brasil voltando a elite do tênis mundial.
E quem voltou a elite foram: Áustria, Itália, República Tcheca, Japão e Croácia.
Agora é torcer por Espanha e Argentina na final e que venha o Copa Davis 2012, com a volta do Brasil a elite do tênis, depois de uma década.
Dely Nicolete