domingo, 26 de setembro de 2010

Falando um pouco sobre o meu trabalho...


Como muitos sabem, eu sou taróloga, cromoterapeuta e aromoterapeuta, trabalho com cristais (bruto e em terapias)  e muitas outras coisas também.
Trabalho nessa área há muito tempo – tempo o suficiente para entender que as pessoas na maioria das vezes não têm a menor idéia do que seja um tarô, uma cromo e nem o que elas podem fazer por você.

Sempre fui muito curiosa na vida. Acredito que de tudo se pode aprender e que de alguma utilidade vai servir na minha vida. Por isso mesmo, estudei desde o baralho cigano, passando por oráculos dos deuses e dos orixás, ido para a numerologia, a astrologia, o tarô e chegando a cromoterapia, o renki e a aromoterapia. Ah, estudei também o espiritismo e o cristianismo, tanto que estudei a vida todo em colégios católicos.

Tudo o que estudei, foi em busca de conhecimento, de algo maior pra mim. Em todos os meus estudos, percebi que nenhuma religião é maior que a outra. Que nenhum oráculo é maior que o outro. Que nenhuma forma de meditação é maior que a outra.

Percebi sim, que cada religião, cada oráculo, cada meditação e cada estudo pode se adaptar a cada individuo.

Como disse estudei a vida toda em colégios católicos e aprendi com as minhas amigas freiras a respeitar a opinião alheia.

Nunca escondi de seu ninguém que era esotérica, mas que também freqüentava a Igreja Católica – já que estudava em colégios que tinham missas periodicamente – e que muitas vezes li e estudei o espiritismo.

Pelo contrario, inúmeras vezes a Irmã Lucinda – diretora de um dos colégios que estudei – tanto sabia disso, como conversava comigo a respeito de todas as religiões. Com ela aprendi a respeitar as religiões e descobri que ninguém está errado, quanto suas crenças.

Agradeço, hoje, de coração a ela por ter me mostrado que o verdadeiro amor e a verdadeira fé, está dentro de nossos corações. E principalmente a agradeço, por nunca ter me dito que eu estava errada em ser curiosa, pelo contrario, inúmeras vezes ela me falava que era a minha curiosidade que me movia.

E ela estava certa...

A minha curiosidade era quem me movia e minha jornada, caminhada, ou o nome que você bem quiser dá a ela, nunca teria fim, pois curiosidade (boa) nunca está satisfeita.

O primeiro oráculo que aprendi a trabalhar, ou melhor, a interpretar, foram as cartas ciganas. Isso mesmo, aquele baralho que as cartomantes colocam e que prever o futuro.

Ele prever mesmo?!

Depende do que você considera prever o futuro...
Talvez o maior erro de todos que procuram cartomantes, tarólogas e profissionais esotéricos, é o fato de que eles nunca vão nos procurar querendo ouvir a verdade (a verdade das cartas ou do oráculo que estejam consultando). Eles procuram ouvir o que querem, a verdade que eles quererem, que eles buscam. E nem sempre essa “verdade” é a mesma das cartas ou do oráculo. Muitos já vão com suas idéias formadas, fixas e não aceitam rever o problema por outro ângulo.
Então nem sempre o oráculo vai poder ser útil a essa pessoa.

Qualquer oráculo tem seus pontos positivos e seus pontos negativos... e isso eu não tenho a menor duvida.

Os aspectos positivos do baralho cigano, é que ele pode prever sim o futuro, mas se for interpretado de forma certa, com atenção e sem discriminação.

Aprendi que quando você trabalha com oráculos você não pode ter preconceitos com nada, nem ninguém. Que ao abri seu baralho, seu tarô, ou qualquer outro oráculo, você deve está com a mente aberta e saber que cada carta tem mais de uma interpretação.

Depois que aprendi um pouco sobre as cartas ciganas, me curiosidade aflorou para outros tipos de oráculos. Aos 15 anos me formei em taróloga.

Costumo dizer que foi a melhor coisa que aconteceu comigo nesses quinze anos de vida (até aquela época pelo menos).

O tarô não é um simples jogo de cartas, na realidade é bem mais profundo que isso. É um oráculo que tem o poder de acender dentro de você as faísca da curiosidade, do auto-analise e principalmente da autoconsciência.

Não adianta procurar um tarólogo se você não está disposto a rever os seus conceitos, pois na grande maioria é justamente isso que as cartas fazer: nos faz rever nossos conceitos.

No tarô você pode entender os seus medos, suas necessidades... a interpretação das laminas de um tarô é algo profunda, não é só olhar a carta e dizer o que ali está, como a baralho cigano também não é somente isso... é a analise maior da situação.

Em uma única lamina você pode ser desarmado e se render ao tarô.

Sou apaixonada pelo o meu tarô... E não é por já ser formada na área que acho que não preciso aprender mais sobre ele. Pelo contrario, sempre que posso, estudo-o, revejo os meus conceitos e principalmente tento entender tudo o que ele me transmite.

Ganhei o meu primeiro tarô ao fim do meu curso. Acreditem de lá pra cá, meu “pequeno” tarô é um dos meus guias. Quando as duvidas vem me procurar, eis que estou lá, sentadinha, meditando e interpretando o meu tarô.

Ele já falhou com você?!

Nunca!
Me lembro como se fosse hoje a primeira vez que o usei comigo mesma. Estava cheia de duvidas – algo bem normal para um adolescente na época. Respirei fundo, meditei por alguns minutos e retirei as cartas...

Qual era o jogo?

_ O Mago: ele me dizia que minha caminhada estava começando, que muito aprendizado estava ainda por vim.
_ O Carro: Se preciso for inicie tudo de novo, tenha confiança em si mesma e verá o que é capaz
_ A estrela: Seu caminho está protegido, mas deve ser regado para que não haja enganos.

As outras três cartas me revelavam que eu precisaria decidir, sem ir pela cabeça de ninguém. Analisar a minha situação de corpo e alma aberta. O destino estava lançado e era eu quem decidiria o caminho a seguir.

Nessa época eu tinha saído do colégio em que estudei por dois anos. Sai pra fazer supletivo do primeiro grau. E minhas duvidas eram a cerca do que fazer da minha vida acadêmica.

Meses depois decidir voltar ao colégio de freiras que estudei. Fazer o primeiro ano do ensino médio lá. Aprender tudo o que eles podiam me ensinar, sem preconceitos e sem medos. Mostrar a cada antigo professor meu, que havia crescido, mudado – isso agradeço aos meus estudos de meditação e de tarô.

Então, inicie novamente a minha caminhada acadêmica, mais madura e com mais responsabilidade. Entrei de volta ao colégio e lá descobri que realmente eu tinha crescido. Foram os três melhores anos da minha vida...

E assim, o meu tarô está presente na minha vida.

Quem procura um tarólogo deve procurá-lo de mente aberta, sem idéias fixas.
Nada precisa ser decidir em cima da hora, você tem o tempo que precisar para descobrir o que as cartas quiseram revelar a você.
Pense com calma.
Ouça!
E verá que oráculos não estão aqui para brincar, estão aqui para ajudar a entender o seu caminho. Mas somente você pode dizer que caminho vai seguir.


Nos próximos dias, falaremos mais sobre o meu trabalho... Ah por falar nele... deixa eu ir trabalhar que o trabalho me chama...

Beijos
Dely Nicolete


P.S: Antes que alguém me pergunte de que religião eu sou... Deixo aqui bem claro, que não sou divulgadora de nenhuma religião especifica. Estudei em colégios de freiras, católicos. Tenho amigos evangélicos, outros que trabalham na umbanda e outros tantos que são ateus, budistas, esotéricos.
Sou de uma religião chamada DEUS e acredito que em todas as religiões Eles está presente. Por isso sou uma curiosa, com fé em DEUS e isso pra mim me basta.

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