domingo, 9 de março de 2014

A música, eu e a vida

Entre uma insônia e uma noite rodeada de música, eis que prefiro as músicas. Elas sempre me fizeram muito bem. E como ultimamente não tenho lá grande tempo para relaxar e ouvir uma boa música sem ter mil e uma coisas em mente. Hoje foi meu dia, ou melhor, minha noite.

Comecei por limpar todo o meu MP3 – espero que não me arrependa de ter apagado algo que não vou encontrar fácil depois. Mas agora já foi... com 8 gigas  todinho para mim, comecei a pensar no que seria fundamental para mim...




Não posso deixar de colocar ROUPA NOVA. Eles fazem parte da minha vida, do meu existir. Cada cd que eu ouvia, lembranças surgiam: meu primeiro show no Náutico; minha entrada para um fã-clube, as amizades que ele me proporcionou; a primeira vez que fiquei cara a cara com aqueles seis maravilhosos ídolos; como as pernas tremiam ao encontrá-los; a criação do Eternos Anjos; os micos que passei com ele, as alegrias por conquistas que na época parecia que não ser possível; no primeiro show como azulzinhas; cada encontro, cada membro. Uma verdadeira viagem...




Ai veio Laura Pausini, Jorge Vercílo e Neri Per Caso... caramba como aquelas músicas me fizeram lembrar do meu irmão. O Sérgio foi o grande culpado por hoje eu gostar tanto de Laura Pausini. Adoro ouvi suas músicas, o som de sua voz, a batida de suas músicas e a forma como a minha mente vôo em direção a um passado de diversão e companheirismos entre eu e meu irmão.




Jorge Vercilo foi um dos primeiros cds que eu me lembro que o meu irmão me deu no meu aniversário. Era engraçado como cada aniversário o ritual se repetia do mesmo jeito. Um abraço de felicidade, um cd de presente e um cineminha no fim da tarde. Lembro de ter ganho: Jorge Vercilo, Paulo Ricardo, Laura Pausini, Il divo, Daniel, Roupa Nova entre outro.



Neri Per Caso não lembro como nem quando, mas sei que o Sérgio me apresentou ao som deles e me torneio “meio” fã. Gosto do vocal, da roupagem moderna dada as músicas e principalmente do som das vozes e dos instrumentos soando pelo fone de ouvido.

Ai veio a hora de escutar Juanes... Ah doce roqueiro Juanes. Não me recordo quando comecei a gostar de suas músicas, mas sei que por um longo período, ele foi o meu companheiro de parada de ônibus. Isso mesmo! Saia do cursinho pré-vestibular e já colocava Juanes nos ouvidos. Saia para resolver qualquer coisa e lá tava Juanes comigo.



Lembro de uma vez tocar uma música que eu adoro dele (Para tu amor) e eu comecei a cantar... os poucos a voz foi aumentando, quando me dei conta estava dentro do ônibus cantando Juanes e alto e bom tom. Ainda bem que a música tava na novela e todo mundo adorava aquela música.

Por falar em micos como esse, lembrei de mais um... E foi a vez de Maná tocar no som. Assim que ouça a primeira música me lembro daquele dia. Era dia do curso de espanhol (curso esse que muito me divertir, mas que terminá-lo já foi outra história). Assim que sai do curso, entrei na Americanas e lá estava eu procurando CDs para minha coleção (infelizmente boa parte da minha coleção eu vendi, só ficou os CDs de coração mesmo). A moça que estava atendendo no caixa estava colocando justamente o Maná, que acabava de chegar na loja. Ainda estava precificando-os. Bastou-me ouvi-los por cinco minutos. Foi paixão a primeira ouvida. 



Naquele dia voltei pra casa com Maná e Camila (o cd que eu fui lá comprar) e outros que não lembro bem quais eram. O que sei é que Maná me acompanha sempre, do mesmo jeito que Camila também.




A vez era de Camila... caramba eu adoro esse três caras. Eles cantam muito e suas músicas são belíssimas. Cansei de sentar lá na varanda ouvido-os junto com a Branquela, cantando todas a músicas, uma após a outra e sem erra nenhuma virgula. Bateu saudade da minha Branquela. Foi quando percebi que ainda não tenho uma música ou uma banda que seja a cara da Bartaly comigo.




Hora de ouvi Il Volo... os conheci quando fui compra um cd do Il divo. Quem me apresentou foi o vendedor da Desafinados (juro que não lembro o nome dele, mas procurarei descobri da próxima vez que eu for lá). Sei que ouvi e gostei do que ouvi, me lembra um pouco das vezes que falei com meu avô Lulu sobre música. Ele gostava de coisas boemias e Il Volo é uma opera pop boemia. Dá pra entender.




Mas como não pôr Il Divo... companheiros fieis de provas, de estudos, de relaxamento, de banhos, de lagrimas, de alegrias, de viagens, de tantas coisas. Eu ouça Il Divo direto... quando to costurando ou quando estou fazendo as contas da empresa; quando estou estudando, quando vou relaxar. Não canso de ouvi-los, de sentir a mesma magia de quando comecei a ouvi-los. Ele não poderia falta...

Então fui vendo o que mais poderia colocar no MP3: por que não Reik, Sakira? Gênero bem diferente como Andreas Bocelli, Daniel Boaventura, Celine Dion, Luis Miguel. 

Por que não as músicas românticas do Ricky Martin? Ricky Valle também é uma boa pedida. Mistura nessa história algumas músicas da Tânia Mara, da Paula Fernandes, do Daniel, da Adriana, Lulu Santos, Ivete Sangalo, Claudia Leite, Skank, Jota Quest, Titãs e do Djavan.

Umas poucas músicas do Roberto Carlos (eu praticamente cresci ouvindo-o nas rádios, quando todo domingo minha mãe o ouvia nas alturas. O jeito era aprender a gostar também...

Acho que acabe ainda um pouco de Falamansa (talvez o único forró que eu consigo ouvir), Mauricio Manieri, Vinny e do Buchecha, afinal tem hora que é bom ouvir algo que vai levantar o astral.

Mas sabe o que eu descobri?

Descobri que sou completamente apaixonada por música e que ela se fez presente na minha vida mesmo sem que eu prestasse atenção...


“Que grande erro seria uma vida sem música...”

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