Olá pessoal,
Tudo bom? Como foi o feriadão de vocês? Sei que para
muito deve ter sido muito triste por conta da saudade, mas hoje é outro dia e é
dia de renovar as forças e que tal um cineminha para terminar, ou começar, a
semaninha?
A dica de hoje são duas: Gonzaga – de Pai para Filho e
007 Operação Skyfall. As duas opções que estou dando eu assisti uma semana
passada e a outra hoje e relativamente eu adorei. São tipos de filmes
completamente diferentes um do outro e tem suas surpresas.
Vamos começar com a do Gonzagão que assisti hoje nos
cinemas e simplesmente me encantei com a história de vida desse Rei do Baião e
de seu filho Gonzaguinha. Primeiro de tudo, quem assistiu o filme “Os dois
filhos de Francisco” e gosto do que seu diretor – Breno Silveira – fez, irá se
encantar com “Gonzaga – de Pai para Filho”. Uma história baseada em fatos
reais, cheia de emoção, muitas risadas e regada com boa música. Dá vontade de
cantar e dançar dentro do cinema.
Eu simplesmente adorei... simplesmente mesmo. Deixo
claro, que não nasci na época da explosão do Luis Gonzaga, nem tão pouco sou fã
de baião. Lógico que como qualquer nordestino e como qualquer brasileiro,
conheço algumas músicas dele, como “Asa Branca”, que foi uma das primeiras
músicas que aprendi a tocar no teclado, quando tinha aulas com o professor
Júnior, um amigo do meu pai. Já Gonzaguinha pouco conheço, talvez uma ou duas
músicas e olhe lá – pode dizer, que falta de cultura essa sua criatura, mas
lembre-se, por favor, nesse período eu era criança ainda e não tinha muita
noção do que letras como as de Gonzaguinha significava.
Mas o filme me encantou. Encantou por ter visto uma obra
bem trabalhada, com cada ator reencarnado seus personagens. Era como se o tempo
tivesse voltado naquela sala de cinema e eu presenciasse uma avalanche de emoções.
Land Viera, ator que interpreta Gonzaga mais novinho –
adolescente melhor dizendo – deu um show de interpretação. Prendeu minha
atenção ao ver que o mulato, pobre, ingênuo havia sido bem criado, mesmo com
tanta pobreza que o sertão oferecia. Land Viera, Claudio Jaborandy
(interpretando pai de Gonzaga, Seu Januário) e Cyria Coentro (mãe de Gonzaga)
fizeram com que logo de inicio me encantasse com a história.
Daí para frente a emoção só foi apertando cada vez mais.
De Land Viera vimos Gonzaga se transformar em Chambinho do Acordeon e dele para
Adelio Lima de uma forma tão harmônica que poderia jura se tratar da mesmo
pessoa.
Mas chega de falar só de Gonzaga. O filme mostra também a
história com a visão de seu filho Gonzaguinha, que durante o filme inteiro lhe
deixa na dúvida se é ou não filho de Gonzaga. Que o interpreta é Juilio
Andrade, que dá um show de interpretação e de emoção. Pense em encontros
tensos, com diálogos cheios de carinho e de revolta e uma verdadeira
descoberta, um grande acerto de conta.
Cheguei a me colocar no lugar dele, de Gonzaguinha.
Imagino a revolta que não se passava dentro dele por nunca antes ter tido a
chance de conhecer o seu pai, de conhecer que era o real Luiz Gonzaga e não aquele
que estampava capas de revistas e discos.
Admito que me emocionei com a forma que Gonzaguinha e
Gonzaga acertam seus ponteiros, com o desenrolar da história e com a beleza do
trabalho exposto tão brilhantemente por Breno. Aqueceu meu coração e de muita
gente que estava naquela sala de cinema.
Diga-se de passagem, que estava lotada.
Fica a dica de um belo filme para assistir nesse domingo.
Consulte os horários nos cinemas e aproveitem, pois é maravilhoso.
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