quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Copa Davis - orgulho, triste e esperança renovada

Olá meus queridos leitores,
Sei que já faz um tempo que não venho aqui falar com vocês. Peço desculpas, mas esses últimos dias a loucura se instalou na minha vida e o pior é que nem sei quando ela vai decidir ir embora.
Mas isso é conversa para mais tarde, pois tenho muitas histórias boas para contar pra vocês, porém o que vim mesmo falar foi sobre a Copa Davis de tênis que aconteceu nesse último fim de semana mundo a fora.

Tirei folga dessa loucura toda que tá a minha vida e acabei me deliciando com excelentes jogos. Servia e Argentina; França e Espanha; Bélgica e Áustria; Croácia e África; Itália e Chile; Suíça e Austrália; e, Brasil e Rússia.
Muitos lutando para voltar a elite do tênis mundial na Copa Davis, outros lutando por uma vaga na final do torneio. Servia, Argentina e França e Espanha, lutaram como guerreiros por essa vaga na final, mas somente dois times poderia passar para ultima etapa e assim aconteceu.
Tivemos Servia e Argentina e Espanha e França pela semifinal da Copa Davis e acredite se quiser, mas mesmo na melhor fase do Nole o que se viu foi uma belíssima vitória da Argentina sobre a Servia, pois Nole não jogou no primeiro dia e quando foi jogar, Djokovic sentiu dores e abandonou entre lágrimas o jogo dele com o Martin Del Potro. O que deu a vitoria aos hermanos.
Bom pra Argentina? Não sei! Mas que é muito bom para a Espanha isso é e muito. Pois nos últimos confrontos entre Rafael Nadal e Novak Djokovic, Nadal sempre levava a pior. Então, é melhor enfrentar a Argentina na final da Copa Davis do que o Novak, concorda?
Quanto ao Brasil... Confesso que a muito tempo não tinha visto tão boa atuação como foi a apresentada nessa Copa Davis. Vi um Thomaz Bellucci com garra, lutando pra valer (o que vou falar em outro post mais na frente); vi o Marcelo Melo e o Bruninho Soares jogando talvez a melhor partida que eu já tenha assistido dos dois; vi um Ricardo Mello tentando pra valer no último jogo.
Também tenho que admitir que vi uma Rússia marrenta, com jogares bem abusados pro meu gosto. Aquele quarto jogo mesmo foi espetacular. Merecia ganhar os dois, mas como no tênis não existe empate, acabou que o russo aproveitou melhor os games finais e levou o jogo.
Mas dessa vez, chegamos tão perto. À volta a elite do tênis mundial tava tão pertinho, que dava até para sentir o gosto. Tenho que admitir que talvez por esse motivo tenha sido tão difícil assim aceitar que perdermos.
Mas quer mesmo saber, não perdermos. Ganhamos um time mais forte, mais vibrante e com muito mais vontade de ganhar. Ganhamos a renovação da esperança de ver o Thomaz Bellucci jogando o melhor tênis dele; de ver o Marcelo Melo e o Bruno Soares arrebentando nas duplas; de ver o Ricardinho Mello com a coragem de enfrentar os adversários de frente, sem medo, e buscando vencer sempre.
Perdemos a vaga, mas ganhamos na experiência e na esperança. O Pan está ai, bem pertinho de começar e algo me disse que vamos ver um time guerreiro, mesmo não sendo esse que foi para Davis.
Gostei de ver essa vibração do time brasileiro. Gostei de ver a luta deles. Gostei de ver que podemos vencer. Que venha a próxima Copa Davi, pois ainda vou ver o Brasil voltando a elite do tênis mundial.
E quem voltou a elite foram: Áustria, Itália, República Tcheca, Japão e Croácia.
Agora é torcer por Espanha e Argentina na final e que venha o Copa Davis 2012, com a volta do Brasil a elite do tênis, depois de uma década.
Dely Nicolete

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