sábado, 3 de novembro de 2012

Gonzaga - de Pai pra Filho



Olá pessoal,
Tudo bom? Como foi o feriadão de vocês? Sei que para muito deve ter sido muito triste por conta da saudade, mas hoje é outro dia e é dia de renovar as forças e que tal um cineminha para terminar, ou começar, a semaninha?
A dica de hoje são duas: Gonzaga – de Pai para Filho e 007 Operação Skyfall. As duas opções que estou dando eu assisti uma semana passada e a outra hoje e relativamente eu adorei. São tipos de filmes completamente diferentes um do outro e tem suas surpresas.


Vamos começar com a do Gonzagão que assisti hoje nos cinemas e simplesmente me encantei com a história de vida desse Rei do Baião e de seu filho Gonzaguinha. Primeiro de tudo, quem assistiu o filme “Os dois filhos de Francisco” e gosto do que seu diretor – Breno Silveira – fez, irá se encantar com “Gonzaga – de Pai para Filho”. Uma história baseada em fatos reais, cheia de emoção, muitas risadas e regada com boa música. Dá vontade de cantar e dançar dentro do cinema.
Eu simplesmente adorei... simplesmente mesmo. Deixo claro, que não nasci na época da explosão do Luis Gonzaga, nem tão pouco sou fã de baião. Lógico que como qualquer nordestino e como qualquer brasileiro, conheço algumas músicas dele, como “Asa Branca”, que foi uma das primeiras músicas que aprendi a tocar no teclado, quando tinha aulas com o professor Júnior, um amigo do meu pai. Já Gonzaguinha pouco conheço, talvez uma ou duas músicas e olhe lá – pode dizer, que falta de cultura essa sua criatura, mas lembre-se, por favor, nesse período eu era criança ainda e não tinha muita noção do que letras como as de Gonzaguinha significava.
Mas o filme me encantou. Encantou por ter visto uma obra bem trabalhada, com cada ator reencarnado seus personagens. Era como se o tempo tivesse voltado naquela sala de cinema e eu presenciasse uma avalanche de emoções.
Land Viera, ator que interpreta Gonzaga mais novinho – adolescente melhor dizendo – deu um show de interpretação. Prendeu minha atenção ao ver que o mulato, pobre, ingênuo havia sido bem criado, mesmo com tanta pobreza que o sertão oferecia. Land Viera, Claudio Jaborandy (interpretando pai de Gonzaga, Seu Januário) e Cyria Coentro (mãe de Gonzaga) fizeram com que logo de inicio me encantasse com a história.
Daí para frente a emoção só foi apertando cada vez mais. De Land Viera vimos Gonzaga se transformar em Chambinho do Acordeon e dele para Adelio Lima de uma forma tão harmônica que poderia jura se tratar da mesmo pessoa.
Mas chega de falar só de Gonzaga. O filme mostra também a história com a visão de seu filho Gonzaguinha, que durante o filme inteiro lhe deixa na dúvida se é ou não filho de Gonzaga. Que o interpreta é Juilio Andrade, que dá um show de interpretação e de emoção. Pense em encontros tensos, com diálogos cheios de carinho e de revolta e uma verdadeira descoberta, um grande acerto de conta.
Cheguei a me colocar no lugar dele, de Gonzaguinha. Imagino a revolta que não se passava dentro dele por nunca antes ter tido a chance de conhecer o seu pai, de conhecer que era o real Luiz Gonzaga e não aquele que estampava capas de revistas e discos.
Admito que me emocionei com a forma que Gonzaguinha e Gonzaga acertam seus ponteiros, com o desenrolar da história e com a beleza do trabalho exposto tão brilhantemente por Breno. Aqueceu meu coração e de muita gente que estava naquela sala de cinema.
Diga-se de passagem, que estava lotada.
Fica a dica de um belo filme para assistir nesse domingo. Consulte os horários nos cinemas e aproveitem, pois é maravilhoso.















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